Lincoln Seragini, gênio das embalagens: “meus primeiros brinquedos foram embalagens. Engatinhava brincando com as caixinhas, latas e saquinhos, todas com formas diferentes e multicoloridas”  

Acadêmico da Abramark, Lincoln Seragini é uma referência nacional e internacional em embalagens. Atuou na Colgate-Palmolive, Nestlé, Dixie-Toga e Johnson & Johnson nas áreas de Engenharia, Design e Gerência de Embalagem, antes de liderar suas próprias agências.

Ao longo de mais de 40 anos de trabalho premiado e reconhecido, Lincoln transcendeu o desenvolvimento de embalagens, onde se tornou um craque, e passou a atuar como consultor nas áreas de governança e inovação.

Com muito conhecimento e uma visão privilegiada do mercado, respondeu às nossas cinco perguntas dessa semana. Confira!

Abramark – Como acha que seus estudos e formação em engenharia ajudaram a desenvolver ainda mais sua criatividade ao longo dos anos?

LS – Além da imaginação que governa o processo criativo, acredito que o máximo da criatividade explode quando usamos os dois lados do cérebro, o racional e o intuitivo. No meu caso, muitas vezes utilizei o raciocínio lógico para gerar ideias criativas. Em resumo, considero que o lado engenheiro pode turbinar a criatividade.

Abramark – O senhor sempre diz, com bom humor, que é um “embrulhão”. Como surgiu essa paixão, de onde veio essa relação com as embalagens?

LS – Nasci em um armazém, onde os meus primeiros brinquedos foram embalagens. Engatinhava brincando com as caixinhas, latas e saquinhos, todas com formas diferentes e multicoloridas.
Assim a paixão pela embalagem é de nascença, pois essa experiência ficou em meu subconsciente.
Tive também o hábito de colecionar rótulos de cigarros, que guardo até hoje.

Abramark – Embalagem e inovação caminham juntas. Na sua opinião, o que devemos fazer para manter acesa a chama da inovação e da criatividade nas embalagens para as próximas gerações de criativos?

LS – Tanto por suas funções como por sua estrutura, as embalagens sempre permitem inovar.
A motivação de inovar nasce para torná-la mais competitiva como estratégia de marketing e para atender novas demandas, como a observada atualmente para desenvolver embalagens sustentáveis.
Como todas as áreas do conhecimento, a embalagem continuará a apresentar novos desafios. Assim a chama estará sempre acesa. Lógico que entrará nessa aventura quem for apto e apaixonado pelo assunto.

Abramark – Por favor, explique para nós sobre o conceito de “supergovernança” e como tem trabalhado isso na Perenna, um de seus negócios atuais.

LS – Há muito tempo faço parte de conselhos de governança de empresas. Nas reuniões observava que predominavam discussões de problemas, controles e das normas de conduta. Quase ninguém falava do futuro. Assim imaginei criar a governança criativa para cumprir esse objetivo. Nasceu então um novo modelo que denominei supergovernança, que nada mais é do que: governança corporativa + governança criativa, baseado no método inédito FutureMaker* composto de cinco fatores que definem o sucesso de qualquer organização.
Pratico desde 2016, com resultados surpreendentes.

Abramark – Que conselhos ou dicas deixa para os estudantes e novos profissionais de design e comunicação que desejam prosperar, crescer e deixar um legado?

LS – O legado é consequência de um patrimônio construído por toda uma vida, de paixão e realizações idôneas. Não só nas áreas criativas, o legado é fruto de um bom propósito de vida e da contribuição que alguém faz para o outro, ou mais amplamente, para a sociedade.

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