“Às mulheres não se permitirá a prática de desportos incompatíveis com as condições de sua natureza.” Foi assim, com a publicação do decreto 3.199, em 1941, que as mulheres passaram a ser proibidas de jogar futebol no Brasil. A lei perdurou por quatro décadas e apesar de sua revogação, o futebol feminino foi devidamente regulamentado apenas em 1983 e só uma década depois conseguiu realizar seu primeiro torneio mundial, com participação da equipe brasileira, que este ano entrou em campo, em seu nono campeonato, representando todas as mulheres que não puderam jogar um dia.
Em homenagem às atletas de hoje e ontem, o Itaú Unibanco, patrocinador oficial de todas as seleções brasileiras de futebol, fez uso da Inteligência Artificial para imaginar e criar imagens das possíveis jogadoras do Brasil nas décadas de 50, 60 e 70, dando a elas o reconhecimento e protagonismo no esporte que não tiveram em seu tempo.
Nesse processo o banco foi ouvir ex-jogadoras, historiadores, sociólogos e especialistas que ajudaram a descrever como era jogar futebol feminino na época. A partir desses depoimentos e pesquisas, um designer especializado em IA criou comandos para gerar imagens das possíveis atletas. Elas estão reunidas na campanha “Seleções Brasileiras que não existiram”.
Criada pela agência Galeria.ag, a ação trouxe a público, em peças de mídia impressa e eletrônica, os times que não puderam estar em campo em 1959, 1963 e 1971, imaginados ludicamente por três pioneiras: Iolanda, jogadora do Vespasiano da década de 60, que praticava o esporte escondida; Dilma Mendes, jogadora na década de 70 e atualmente treinadora de futsal mais premiada do país; e Pretinha, jogadora dos anos 80 que esteve na primeira seleção feminina ao lado de Marta e Formiga. A campanha teve também apoio da historiadora e pesquisadora dos futebóis Aira Bonfim e Giovanna Waksman (mais conhecida como Giovanninha), jogadora de 14 anos da Seleção Sub-17, promessa para o futuro do esporte.
“A história do futebol feminino no Brasil é muito rica, mas a maioria dos brasileiros desconhece esse passado de proibição à prática feminina do esporte. Dar luz à essa história, em um momento de grande relevância e protagonismo na Copa, é uma forma de reverenciar tudo o que essas mulheres sonharam e executaram para chegar até aqui. Como patrocinadores de todas as seleções, o Itaú quer contribuir dando visibilidade a esse passado como forma propor esse diálogo a mais públicos, fortalecendo assim as seleções do futuro”, diz Thaiza Akemi, superintendente de Marketing do Itaú Unibanco.
O projeto também entrou nas redes sociais com apoio de importantes nomes do universo do futebol, como Fernanda Gentil, Carol Barcelos, Formiga, a ex-árbitra Fernanda Colombo, e a jogadora da seleção Camila, que utilizaram seus perfis para expandir o alcance da iniciativa.
“O campeonato passou a ter um novo peso esse ano. Não pelo título, mas sim pelo que as nossas atletas representam. Desta vez, elas entraram em campo por gerações de mulheres que foram proibidas de praticar o esporte, e também por gerações de mulheres que ainda representarão nosso país vestindo a camisa da Seleção. Nosso projeto é sobre isso. E o uso da IA nos permitiu materializar seleções que não puderam ser formadas, mas, agora, podem ser imaginadas”, conta Carol Mello, CSO da Galeria.
Assista:
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FICHA TÉCNICA
Títulos: É mais que uma Copa do Mundo
Cliente: Itaú Unibanco
Produto: Institucional
Campanha: Copa Feminina 2023
Agência: GALERIA .ag
CCO: Rafael Urenha
Direção Executiva de Criação: Rafael Caldeira e Phil Daijó
Direção de Criação: Arthur Lobão, Bruno Zampoli, Caio Milanesi e Cris Albano
ACD: Mario Cintra
Heads of Design: Renan Monjon e Saulo Monjon
Criação: Guter Sá, Huanayra Alexandre, Júlia Pimentel, João Batista e Tawane Silva
Atendimento: Ana Coutinho, Denise Vieira, Nathalia Chaves e Lucas Freitas
Aprovação Itaú: Eduardo Tracanella, Thaiza Akemi, Caroline Pintarelli, Caroline Paluan, Verônica Bortoloto e Eliza Bianchezi
Mídia: Paulo Ilha, Sofia Raucci, Pedro Santana, Nadia Araújo e Ana Beatriz de Carvalho
Estratégia: Carol Mello e Marcela Leal
PR: Patricia Capuchinho, Mariana Novaes e Fernanda Gil
Social e influência: Fernando Sahb, Juliana Romano, Natalia Lessa e Thiago Almeida
Estratégia de Conteúdo: João Capusso e Gabriella Unger
Produção Integrada: Ducha Lopes, Fabio Truci, Michelle Teixeira, Natalia Menken, Ana Ananias e Renata Silva
Produção Imagem I.A: theacidtimes e Huanayra Alexandre
Produtora de Imagem: FRAME
Produção Executiva: Eduardo Simon, Rafael Urenha, Ducha Lopes e Phil Daijó
Diretora: Cris Albano e Fernando Lenox
Diretor de fotografia: Fernando Lenox
1º AD: Fernanda Vieira de Castro
1º AC: Ricardo Angel Lima Pineiro
2º AD: Bruno Gabriel. Da Silva Pereira
DIT: José Luiz Lerma
Operador: Julio Becker
Operador Stedcam: Daniel Augusto Torquato de Santi
Som direto: Daniel Henrique Silva Dias
Assistente de Som: Kenny Kazuo Ishicava dos Santos
Diretora de Arte: Nicholas Andrew Kjaer da Fonseca Moura Reis
Contrarregra: Francisco Lopes de Souza
Make & Hair: Tatiana Chaves Santos
Figurinista: Gabriela Clara da Fonseca
Diretor de produção: Renato Marques
Produtora de Base: Ana Moura
Ass. De Produção: Evantui de Jesus Moreira (Babu)
Ajudante produção: Caique Castro de Oliveira Lima
Ajudante produção: Alexandre Luiz da Silva
Ajudante produção: Thales Nocchi Lima
Eletricista: Paulo Nunes
1 assistente de elétrica: Renato Lelis Oliveira de Souza
Ajudante de Elétrica: Juliano Areias dos Santos Pereira
Carregador: Anderson de Souza Azevedo
Maquinista: Claudio Soares dos Santos
1º assistente de maquinária: Aliandro Zoti
2º assistente de maquinária: Ygor Walter Wendt
Atendimento: Felipe Ribeiro Correia
Atendimento: Thatiane Karoline Ribeiro Correia
Limpeza: Michele Viana
Carro produção (WTC): Geovanni Bortolo
Carro Van de Câmera (WTC): Fhelipe Alan Assis da Silva
Caminhão elétrica e maquinaria (Marquinhos): Marcos R. Sales Pereira
Pickup Elétrica e maquinaria (Marquinhos): Valter
Carro arte (WTC): Ronaldo
Carro Talento (WTC): Renato Lopes
Carro Talento (WTC): Eduardo Virgilio
Pós-produção: FRAME
Produção executiva: Ducha Lopes
Montagem: Estevan Schilling
Color: Sergio Cicinelli
Comp: Andre Toma
Motion: Ebson Clarindo
Assistente: Andre dos Santos
Coordenador: Marillia Ramos
Head: Wilson Fernandes
Jurídico: Rosimeire Brito e Isabelle Versannio.
Produtora de Áudio: CANJA
Gerente de Contas e Projetos: Matheus Peres
Atendimento: Guga Costa
Gerente de Projeto: Ana Flor Bohrer, Flavia Medeiros
Direção Musical: Eduardo Karas, Lucas Sfair, Filipe Resende
Supervisão Musical: Bruno Vieira Brixel
Direção de voz: Bruno Vieira Brixel
Trilha: Érica Silva
Sound Design: Ardlez
Editor de som: Diego Zorrilla
Produção de Áudio: Diego Zorrilla, Leonardo Lima