50 milhões, esse foi o número de assinaturas que o YouTube Music e o YouTube Premium somaram. Essa conquista foi divulgada pelo Google na última quinta-feira (2), e representa um salto de 30 milhões no volume desde dezembro de 2020.
Embora o número ser consideravelmente inferior ao que foi reportado recentemente pela concorrência, incluindo aí o Spotify com seus 165 milhões de assinantes e o Apple Music com algo estimado em 78 milhões, a marca não deixa de ser uma vitória para o YouTube. Desde sempre gratuita, a plataforma naturalmente encontrou dificuldades para implementar o Music e o Premium desde seu lançamento em 2015, e impressiona o fato dela encontrar um volume deste porte de usuários dispostos a pagar pelos recursos extras no atual cenário competitivo.
Segundo o The Verge, entre o anúncio dos 20 milhões de assinantes e o de hoje o Google desativou oficialmente o Play Music, até então seu serviço central de oferta de música. Considerando que o Play Music e o YouTube Music somavam em 2019 15 milhões de assinantes e que o anúncio oficial destaca o valor das modalidades pagas do YouTube como “serviço musical”, não é tão difícil concluir que pelo menos parte destas assinaturas vem desta transição.
Lançado em 2015 no Brasil, o YouTube Premium e o Music custam hoje uma mensalidade de R$ 20,90 e R$ 19,90, respectivamente, e permitem que o usuário baixe e assista vídeos sem anúncios – o primeiro para todo o ecossistema, o segundo apenas nos de música. Ao que tudo indica, o valor e a oferta fazem sentido ao público maior da plataforma no momento.