Há trinta anos Ana Couto, integrante do Hall da Fama da Abramark, CEO e fundadora da agência de branding que leva seu nome, foi uma das pioneiras que trouxe o conceito de branding para o Brasil, tornando-se referência. Nessa época, empresas tinham apenas a ótica de que se tratava apenas de mudança de marca ou identidade. Hoje, os tempos mudaram e para criar e gerir valor pelas ondas é fundamental tanto para pessoas quanto para organizações, “pois evolução é o que importa e o desafio é pensar nos próximos anos”, afirmou Ana Couto na abertura de sua palestra “Branding é geração de valor”, durante o Festival É, Faz & Fala, evento que marca os 30 anos de atividades da agência, realizado no dia 21 de novembro, no Teatro B32 em São Paulo.
Na ocasião, Ana compartilhou algumas reflexões sobre o que aconteceu no mundo nas últimas décadas, nas áreas automotiva, espacial e internet. “Precisamos entender o contexto do mundo. Como é que a gente entende que no momento presente existem 32 conflitos no mundo? Como é a nossa relação com o planeta?”, acentuou Ana.
Para a executiva, revolucionar não é sobre causa e as pessoas confundem um pouco isso. “Revolucionar é sobre impacto, é sobre gerar conversa, mas principalmente fazer pontes pra gente evoluir e por isso que a gente acredita no agora. Acredito muito nas orientações e nas pessoas porque no final do dia a revolução do branding é esperançar”.
Ao salientar a importância das das ondas de valor e de mobilizar as pessoas nesse novo momento, a publicitária também mostra como marcas podem se ir para o caminho de um novo capitalismo, onde não basta que o produto tenha a melhor qualidade, mas sim que o negócio tenha impacto positivo no ecossistema. “Não basta surfar as modinhas, mas trazer a conexão de forma intencional e autêntica; não basta gritar, é preciso fidelizar a partir de uma proposta de valor. E valor é regenerar, é reencantar, é ressignificar”, pontua a executiva.
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