Da esquerda para a direita: Daniel Cecconello, CEO; Decio Freitas, COO; e Dindi Coelho, VP de Criação da Mutato
Aos 13 anos, agência se reposiciona para unir visão estratégica de marca ao frescor e agilidade do mercado de creators
A Mutato, agência que ajudou a definir o mercado de conteúdo, redes sociais e influência no Brasil desde sua fundação, em 2012, anuncia hoje seu reposicionamento estratégico.
No momento em que as agências tradicionais têm reputação criativa, mas não respondem às necessidades da creator economy, plataformas de creators têm alcance, mas não constroem narrativa de marca, e IA aparece com força dentro de estruturas criativas, a Mutato se redesenhou para ser a melhor opção entre todos estes universos.
Com o conceito “creators as creatives”, a agência evolui seu modelo operacional para seguir entregando valor aos clientes neste novo mundo digital, reforçando seu core – que está na construção de marcas relevantes a partir de conversas que acontecem entre comunidades nas redes.
“Não basta adaptar discursos. É preciso reimaginar os bastidores, modelos de negócio e remuneração. Estamos deixando de ser uma estrutura fechada para nos tornar uma plataforma, mais aberta, capaz de conectar ideias e talentos com inteligência e flexibilidade e com isso iniciar uma mudança nos formatos de relação com clientes e de geração de receita. A inovação que estamos propondo não é de superfície, é de sistema” explica Daniel Cecconello, CEO da Mutato.
Em nova fase, agência revisa modelo operacional e atualiza identidade visual
Na liderança dessa nova Mutato estão Cecconello, que está na Mutato desde 2014 e assumiu como CEO em 2024; Décio Freitas, COO na Mutato também desde 2014; e Dindi Coelho, VP de Criação que trabalhou na agência em seus primeiros anos e, antes de seu retorno como líder de criação no ano passado, ocupava o posto de Latam Lead of Brand Studio & Integrated Marcomms no TikTok.
“Este novo modelo operacional nos permite ser mais assertivos na resolução dos diversos desafios de cada cliente. Ao mesclar talentos da nossa rede externa com o time sênior existente dentro de casa, garantimos consistência estratégica de marca e profundidade em territórios ou disciplinas específicas”, explica Décio Freitas, COO da Mutato.
A VP de Criação, Dindi Coelho, destaca o diferencial criativo da agência com este modelo: “Criatividade descentralizada é uma resposta madura a um mundo onde os fluxos são mais rápidos, as referências mais difusas e a originalidade nascem do encontro entre olhares diversos. Coletivos, estúdios independentes e criadores autônomos não são ameaça — são uma nova forma de potência criativa”.
Dindi destaca ainda a importância da curadoria: “A curadoria passa a ser também um diferencial que não se limita à escolha do creator. Serve como um direcional estratégico para que os influenciadores certos façam a campanha certa para aquele momento, em linha com o posicionamento da marca.”
Hoje, a Mutato atende Samsung, Ipiranga, Jack Daniel’s, Woodford Reserve, El Jimador, L’Oréal, Toyota e Danone. O novo modelo vem sendo testado com alguns clientes.