A marca assina as camisetas do camarote, celebrando suas raízes nordestinas e o resgate do cultivo do algodão no interior do Rio Grande do Norte, com apoio do Instituto Riachuelo
A Riachuelo, marca que inspira e transforma o Brasil através da moda, é patrocinadora do camarote mais badalado de Salvador, o Expresso 2222. Prestigiado por amantes da música, das artes e do carnaval baiano, o espaço foi escolhido para reafirmar seu compromisso com uma moda mais consciente e sustentável, apresentando suas primeiras peças de vestuário na malha de algodão 100% agroecológico, cuja produção é fomentada pelo Instituto Riachuelo. As peças foram produzidas de ponta a ponta no Nordeste, desde a origem da matéria prima, passando pela fiação em João Pessoa e malharia, tingimento, corte, costura e silk feitos na fábrica da Riachuelo em Natal.
“Começamos a plantar nosso algodão agroecológico há três anos, de lá pra cá, colhemos 132 toneladas de ramas de algodão e beneficiamos mais de 52 toneladas de pluma, no projeto que chamamos de Agro Sertão. Seu cultivo e beneficiamento envolve mais de 143 agricultores em 15 municípios da caatinga brasileira, com parceria da Embrapa e do Sebrae RN. É uma grande jornada que busca criar uma moda mais sustentável que valoriza e empodera nossas comunidades locais, cuidando também do meio-ambiente”, explica Renata Fonseca, Gerente do Instituto Riachuelo.
Dentre os diferenciais do algodão agroecológico estão o cultivo sem nenhum tipo de agrotóxico, utilizando apenas biofertilizantes e defensivos naturais, promovendo a saúde do solo, da biodiversidade local e do agricultor. A iniciativa tem como objetivo promover o desenvolvimento sustentável da região a partir da reintrodução da cotonicultura, cuja produção foi devastada na década de 80, devido à praga do bicudo-do-algodoeiro.
De maneira inédita na história do Expresso 2222, os convidados do camarote estarão vestindo uma peça que traz na fibra os valores de uma moda mais sustentável, que serão oferecidas para os convidados do camarote dois modelos de camiseta, com e sem manga. Com a possibilidade de escolha da camiseta sem manga, a quantidade de resíduo têxtil gerada no processo de customização também é reduzida, uma vez que muitos foliões optam por cortar as mangas de seus looks.
Além disso, a tinta de silk utilizada nas camisetas é à base d´água, reduzindo o consumo de energia, químicos e emissões de CO2 utilizados no processo gráfico das peças.
“A moda é a segunda indústria mais poluente do mundo e existe um esforço enorme do setor em produzir uma moda menos impactante para o meio-ambiente e para as pessoas. Em comparação com o algodão convencional, o algodão produzido de forma menos mecanizada e mais natural chega a emitir 46% menos emissões de gases de efeito estufa, porém ainda representa menos de 1% do mercado global. Apresentar a nossa malha 100% agroecológica nos dá um baita orgulho e mostra que a Riachuelo está investindo na direção certa”, explica Taciana Abreu, diretora de sustentabilidade da Riachuelo.