WME Awards by Billboard, idealizado e realizado por mulheres, anuncia data e homenagens de sua oitava edição

Evento celebra as carreiras das cantoras e compositoras Lia de Itamaracá (em vida) e Nara Leão (póstuma)

Créditos – Divulgação

Mais de 10 mil mulheres indicadas, quase 120 premiadas, cerca de 60 shows exclusivos e mais de 400 mulheres do mercado musical em todas as regiões do país fazendo as indicações em 17 categorias. Esses são apenas alguns números que evidenciam o impacto que o WME Awards by Billboard promove.

Única premiação dedicada às mulheres da música no Brasil e considerada uma das mais importantes do universo musical por sua amplitude e olhar 360º (ou seja, contempla cantoras, empresárias, produtoras, diretoras, empreendedoras,  jornalistas etc), chega à sua oitava edição, em 17 de dezembro, em São Paulo (SP), promovendo a inclusão de toda a cadeia produtiva feminina envolta na indústria musical.

Em 2024, o prêmio traz duas homenagens que resgatam e fortalecem histórias de empoderamento e representatividade feminina. São elas: Lia de Itamaracá (em vida) e Nara Leão (póstuma).

Lia de Itamaracá tem 80 anos e é cantora, compositora e uma das mais importantes cirandeiras da cultura brasileira. Em 2005, rompendo a estrutura de classes, tornou-se Patrimônio Vivo de Pernambuco, através do Registro do Patrimônio Vivo do Estado. Além disso, recebeu o título de Doutora Honoris Causa, pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), por sua vasta contribuição à cultura pernambucana e brasileira. Também em 2023 foi colocada como uma das 100 personalidades negras influentes da lusofonia, integrando a 100 Power List, iniciativa da revista Bantumen.

Já Nara Leão foi uma das mais relevantes cantoras, compositoras e instrumentistas  do país. Considerada a musa da Bossa Nova, reunia no apartamento dos pais nomes que, posteriormente, seriam grandes artistas como ela, tais como Roberto Menescal, Ronaldo Bôscoli e Carlos Lyra. Nara sempre usou sua arte para promover debates e foi uma das mais importantes artistas do Brasil. Nara faleceu em 1989, aos 47, após lutar contra um tumor cerebral.

“Minha expectativa para esta 8ª edição do WME Awards é mais uma vez jogar luz a talentos que merecem o devido reconhecimento por sua contribuição para a cultura e a música no Brasil. A Lia de Itamaracá é uma artista de grande potência e genialidade, que ainda precisa ser celebrada em maior escala, e ficamos muito felizes em poder fazer essa homenagem à ela em vida”, diz Claudia Assef, uma das idealizadoras do prêmio.

“O WME Awards, a cada edição, reescreve histórias de mulheres invisibilizadas, o que fortalece cada vez mais o senso de comunidade e autoestima das trabalhadoras do mercado da música, gerando empregos e reconhecimento. O nosso objetivo é cada vez mais trazer um olhar expansivo para artistas de regiões do Brasil fora do eixo Sudeste e de grandes eventos que ainda são negligenciados”, comenta Monique Dardenne, também idealizadora do WME.

“É um orgulho ver o WME Awards crescer a cada ano, ampliando o reconhecimento das mulheres que transformam a indústria da música no Brasil. Celebrar artistas como Lia de Itamaracá e Nara Leão são formas de homenagear o legado de resistência e criatividade feminina, que inspira novas gerações e reafirma o meu compromisso, e daqueles com quem trabalho, com a inclusão e representatividade em todas as esferas do mercado fonográfico”, de acordo com Fátima Pissarra, CEO da Mynd.

O prêmio será transmitido ao vivo no dia 17 de dezembro. Mais informações, assim como indicadas nas categorias e os shows que acontecerão, serão divulgados em breve.

SOBRE O WME:
O WME (Women’s Music Event) foi idealizado por Claudia Assef e Monique Dardenne em 2016, estreou em março de 2017 com a WME Conference, em São Paulo, atraindo mais de mil pessoas em paineis de debate, workshops, shows e festas. Desde então, já realizou sete edições, com mais de 280 horas de conteúdos digitais e mais de dezenas de shows, paineis e workshops ao vivo, impactando um público de cerca de 10 milhões de pessoas em sua história, além de gerar, a cada ano, cerca de 300 empregos diretos e indiretos. Além da conferência, acontece anualmente o WME Awards, premiação desmembrada em três frentes: categoria voto popular, categoria voto técnico e homenageadas pelo conjunto de sua obra.

O WME é uma plataforma de música, tecnologia e negócios, que possui 4 frentes de atuação – o prêmio (que foi a 1ª premiação brasileira dedicada exclusivamente a premiar mulheres na indústria da música), conferências (para discutir e inspirar sobre música, tendências, mercado e empregabilidade de mulheres), banco de profissionais (um aplicativo onde é possível encontrar profissionais mulheres para toda a cadeia da indústria da música) e o Selo Igual (que visa equalizar line-ups, com mais espaço igualitário além de equipes de eventos musicais em todo o país.

Ele chancela iniciativas da música que tenham pelo menos 50% de mulheres, pessoas trans ou não-binaries em seus line-ups ou equipes, e ainda a consultoria Manas a Mais, que visa trabalhar junto de eventos e festivais para torná-los mais diversos e equânimes). O objetivo do WME é gerar reconhecimento, empoderamento e discutir temas plurais nas lutas femininas como música, política, saúde, esporte, entre outros.

SOBRE A BILLBOARD:
Fundada em 1894, a Billboard é a publicação mais respeitada e influente do universo musical no mundo. A versão brasileira chega pelas mãos dos sócios Fátima Pissarra, Carlos Scappini, Marcus Buaiz, Marcello Azevedo, Murilo Henare e Raquel e Michel Kury, que possuem o compromisso de oferecer aos leitores notícias atualizadas, insights profundos e análises abrangentes sobre a cena musical do país. A CEO da publicação é Fátima Pissarra e a CMO é Camila Zana.

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