O futuro da comunicação e o papel das agências nessa transformação

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Juliana Morganti, Diretora de Estratégia na Mutato, agência referência em conexão entre marcas e clientes, fala sobre criatividade e assertividade nas campanhas

Gerar relevância cultural e oportunidades de negócios para clientes no tempo em que a mudança é a única constante é uma das premissas da Mutato, agência criativa referência na transformação do modo como as marcas conversam com seus consumidores. E para debater o papel das agências nessa nova forma de atuação junto ao mercado, Juliana Morganti, Diretora de Estratégia na Mutato, é a convidada do terceiro episódio da série especial dedicada à Intelligent Creative,  do Tomorrow Cast.

O podcast é um oferecimento da VidMob – martech pioneira no uso da inteligência artificial e machine learning para medir e otimizar o desempenho de peças criativas, seja em texto, áudio ou vídeo nas plataformas digitais. De todas as alavancas do marketing, o criativo tem o maior impacto no ROI, mas historicamente é impossível medi-lo e otimizá-lo. E esse é o problema que a VidMob resolveu ao analisar cada ínfima parte de um anúncio e, a partir daí, por meio de algoritmos, interpretar as informações e cruzar com os dados de consumo daquela mídia em tempo real, recebidos por API das principais plataformas de mídia do mercado (como Facebook e TikTok), incluindo programática. Assim, a Vidmob consegue esmiuçar qualquer elemento criativo, transformá-lo em dados e, em seguida, gerenciá-lo. Isso permite corrigir rotas e melhorar muito o planejamento das campanhas, tornando-as cada vez mais assertivas.

O papo começa com um debate sobre qual o olhar da profissional diante das relações atuais entre marcas e consumidores e quais pontos devem ser observados para que uma campanha seja assertiva. “Temos visto uma geração que tem uma aversão às propagandas tradicionais. Que hoje, está preocupada mais com valores e essência. Não querem apenas consumir o produto, mas entender o que a marca pode fazer por eles. Entender se sua marca tem propriedade para falar sobre os assuntos e ações que ela deseja. Principalmente quando falamos de causas. Além de só falar sobre o assunto, o que você vai fazer? O foco deve estar na verdade e na transparência, porque a marca se conecta com as verdades das pessoas”, diz.

“Temos um papel claro de entender a realidade das pessoas e encontrar o meio do caminho sobre o que a marca quer falar com o que as pessoas querem ouvir. Nesse cenário do mundo digital, as pessoas contestam muito mais. E entender o papel dela é muito importante, pois não existe verdade absoluta. Temos que ser flexíveis e adaptáveis. Ter reajuste de rotas e repensar tudo. O principal é olhar para o consumidor como pessoa e pensar ‘o que eu vou fazer para minha marca mostrar conteúdos interessantes para ela?’”, complementa a executiva.

Quando questionada sobre a efetividade dos dados para o desempenho de uma campanha, Juliana ressalta que é a partir deles que é possível saber como uma campanha de fato performa. “Dados dizem quais coisas vão funcionar. É a criatividade sendo empoderada pelos dados. O ser humano faz essa seleção natural do que é interessante e do que não é. As pessoas escolhem o que querem dar mais atenção, por isso um dos princípios é entender qual conteúdo é mais relevante e como podemos atingir a atenção delas dentro do território que estão”, finaliza ela.

O terceiro episódio na íntegra da série especial Intelligent Creative no Tomorrow Cast está disponível nas plataformas de áudio: SpotifyApple PodcastsBreakerGoogle Podcasts e Rádio Public.

 

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