Raccoon.Monks investe na contratação de mulheres mães para a supervisão das áreas de Tecnologia

O mercado de tecnologia é majoritariamente masculino, além disso, uma pesquisa da FGV mostrou que quase metade das mulheres entrevistadas (48%) perderam seus empregos após a maternidade. Sabendo disso, a Raccoon.Monks, uma das maiores agências full digital da América Latina, irá contratar mulheres que são mães para supervisionar as áreas de tecnologia da empresa.

“A Raccoon tem focado cada vez mais em trazer espaço para as pessoas diversas e estamos buscando essas pessoas no mercado. Percebemos que o mercado não é muito gentil com gestantes e mães e queremos nos posicionar como agentes de mudança”, explica Sarah Carvalho, Tech Business Partner da agência.

As contratações acontecem em parceria com a startup MommyTech, plataforma que tem como objetivo justamente recolocar mães no mercado de trabalho. A iniciativa, inédita, já mostra seus primeiros resultados. Karin Hetschko atualmente é Supervisora em Web-Dev na Raccoon.Monks. “Trabalhava remoto, mas com times de diferentes fusos horários. Havia muita falta de compreensão das lideranças em entender a necessidade de uma rotina flexível para mães. Deixo meu filho o dia inteiro no berçário, mas, às vezes, acontecem imprevistos que preciso manejar”, conta.

Karin Hetschko – Supervisora em Web-Dev

Presença feminina em crescimento

As mulheres estão cada vez mais inseridas no mercado de trabalho da tecnologia. Em 2019, elas eram apenas 20% dos profissionais que atuavam no mercado de TI. Porém, nos últimos anos esse número vem aumentando e segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a participação feminina no mercado de tecnologia cresceu 60% nos últimos cincos anos.

Iniciativas como a da Raccoon.Monks buscam aumentar cada vez mais a diversidade dentro da tecnologia de maneira geral. “Nosso esforço é sempre buscar novas pessoas que tragam novas ideias e pensamentos para que todos possamos crescer juntos, pessoal e profissionalmente. Para nós é muito importante contar com a visão das mães, além de pessoas trans, gays, lésbicas e não-binárias que também fazem parte do nosso time”, finaliza Sarah.

 

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