Funcionários da Globo que se negarem a tomar a vacina de Covid-19 podem ser demitidos

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A Globo emitiu um comunicado interno aos funcionários sobre a decisão

A TV Globo decidiu adotar uma política conta a Covid-19 para garantir a imunização em massa de seus funcionários. Apesar da adesão de vacinação estar sendo alta no Brasil, ainda há pessoas que não querem receber o imunizante contra o vírus.

O canal carioca enviou um comunicado interno dando a entender que pode demitir profissionais que se recusarem a se vacinar. Um comunicado foi enviado aos responsáveis de todos os setores da Globo na tarde da última quarta-feira (1°). A alta cúpula do conglomerado relatou que a imunização agora é obrigatória e que os comprovantes de vacinação precisam ser levados ao departamento de RH, segundo o Notícias da TV.

“Seguindo o compromisso de contribuir para um ambiente seguro para nossas pessoas, informamos em primeira mão a você, gestor, que a vacinação contra a Covid-19 passa a ser uma condição obrigatória para todos os colaboradores trabalharem na Globo, incluindo estagiários e jovens aprendizes”, diz trecho do comunicado.

A direção do canal abriu exceção para aqueles que possuem alguma questão de saúde que não permite a vacinação. “Com exceção daqueles que não podem ser vacinados por motivos médicos, a não vacinação poderá resultar no desligamento”, acrescenta.

Além da Globo, grandes empresas na luta contra a Covid-19

Assim como a Rede Globo, outras empresas decidiram fazer uma força-tarefa contra o Coronavírus, decisão que afetou diretamente o quadro de funcionários das mesmas. O Google e o Facebook anunciaram que os certificados de vacina serão obrigatórios para os empregados nos EUA, e que a medida seria adotada em escritórios das empresas ao redor do mundo nos próximos meses.

No último mês, a Disney também anunciou que os funcionários têm 60 dias para serem imunizados, caso ainda não tenham tomado a vacina. A medida é válida tanto para todos os funcionários da gigante do entretenimento, incluindo os que trabalham nos parques temáticos na Califórnia e na Flórida.

O Tinder, aplicativo de relacionamentos, anunciou em agosto o lançamento de uma campanha de conscientização em prol da vacinação contra o vírus no Brasil. Em parceria com o movimento Unidos Pela Vacina, a “Central de Vacinação” do aplicativo de relacionamento incluirá recursos como banners, abas informativas e stickers que visam incentivar a imunização dos membros do app. Em cidades de todo o Brasil, jovens entre 18 e 26 anos começaram a receber os imunizantes nesta semana.

Nova tendência

Com mais de 50% da população brasileira vacinada com pelo menos a primeira dose contra a Covid-19, o tema da volta ao trabalho presencial e o fim do home office é o assunto que está em debate no momento. Segundo especialistas em saúde pública, um retorno totalmente seguro só é garantido quando 70% da população tiver tomado as duas doses – ou a vacina de dose única.

Apesar da vacinação não ser obrigatória no Brasil, muitas empresas estão optando por autorizar o retorno somente daqueles totalmente protegidos. De acordo com a mais recente pesquisa EXAME/IDEIA, 67% dos brasileiros acham que os empregadores podem exigir a vacinação contra o coronavírus dos funcionários. Os que discordam dessa medida são 12%, e os que nem concordam nem discordam somam 21%.

Um dos maiores representantes brasileiros nos Jogos Olímpicos de Tóquio e bicampeão mundial de surfe, Gabriel Medina não participou da última etapa do mundial da categoria em Teahupoo, no Taiti. O anúncio foi feito em uma live nas redes sociais do atleta após também declarar que não está imunizado contra a Covid-19.

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