Além do núcleo da Seleção Brasileira, os patrocinadores também mostraram descontentamento
Os jogadores da Seleção Brasileira decidiram não jogar a competição, é o que indica o jornal ‘Diario As’, da Espanha, após entrevista coletiva de Tite na noite desta quinta-feira para informar a insatisfação do elenco com a realização da Copa América no Brasil. Durante a entrevista, o treinador disse que a posição da comissão técnica e dos atletas será exposta no “momento oportuno”.
Tite disse que tanto ele e o diretor de seleções Juninho Paulista, e o elenco da Seleção, tiveram conversas com o presidente Rogério Caboclo, mas preferiu não revelar o teor antes das partidas contra Equador e Paraguai. Mais cedo, treinadores de outras seleções se mostraram contrários à realização do torneio, que trocou de sede após desistências de Colômbia e Argentina. “Temos uma opinião muito clara e fomos lealmente, numa sequência cronológica, eu e Juninho, externando ao presidente qual a nossa opinião. Depois, pedimos aos atletas para focarem apenas no jogo contra o Equador. Na sequência, solicitaram uma conversa direta ao presidente. Foi uma conversa muito clara, direta. A partir daí, a posição dos atletas também ficou clara. Temos uma posição, mas não vamos externar isso agora. Temos uma prioridade agora de jogar bem e ganhar o jogo contra o Equador. Entendemos que depois dessa Data Fifa, as situações vão ficar claras.”
Segundo o jornal ‘O Globo’, é informado que a pressão por um pedido de demissão por parte de Tite cresce dentro da CBF. Apesar de ressaltar o foco do treinador nas partidas das Eliminatórias para a Copa do Mundo, é informado que o nome de Renato Gaúcho agrada Rogério Caboclo, que ainda pode ter Xavi como uma alternativa.
Patrocinadores descontentes
Além do núcleo da Seleção Brasileira, outros agentes importantes que rondam a seleção mostraram enorme descontentamento: os patrocinadores. Segundo o site da ESPN, diversos executivos de empresas que patrocinam CBF e seleção trocaram mensagens nos últimos dias reforçando a reprovação diante da conduta do chefe da Confederação.