Você sabe o que o ambiente corporativo e a orquestra sinfônica têm em comum? Assim como Peter Drucker ensinou, hoje, mais do que há 50 anos, é importante que as organizações prestem muita atenção na saúde e no bem-estar dos trabalhadores. Uma força de trabalho baseada em conhecimento é qualitativamente diferente de uma que não o seja. Sem dúvida, os trabalhadores do conhecimento representam uma minoria da força de trabalho total, e é improvável que algum dia venham a ser mais que isso.
Cada vez mais, o sucesso – e a sobrevivência – de cada empresa dependerá do desempenho do capital humano, ou seja, é necessário saber administrar no mundo corporativo. Esse é um dos desafios: “fazer pessoas comuns realizarem coisas extraordinárias”.
Drucker costumava comparar o ambiente corporativo com uma orquestra sinfônica, na qual cerca de 30 instrumentos diferentes tocam juntos a mesma partitura, como um time. “É impossível prever e resistir a uma catástrofe total, mas é possível preparar uma equipe para todas as demais contendas onde exista plena confiança entre todos”, dizia.
Uma grande orquestra não é composta de grandes músicos, mas de músicos adequados que produzem em grau máximo. Quando um novo maestro é contratado para “levantar” uma orquestra que sofreu anos de inércia e negligência, ele só pode demitir alguns poucos membros, entre os mais estagnados. Ele tem que tornar produtivo aquilo que herdou. Os maestros bem-sucedidos fazem isso de perto trabalhando de perto com os membros individuais da orquestra e com grupos de instrumentistas. Logo, é a habilidade do maestro com as pessoas que faz a diferença.
É exatamente o mesmo processo que ocorre dentro das organizações, sendo que são os líderes que são os maestros, fazendo com que seu time dê o máximo de si, na maior parte do tempo. Confira o Drucker’s Daily de hoje sobre a importância da gestão no ambiente corporativo:
Líderes no ambiente corporativo precisam dedicar tempo a profissionais promissores: conhecê-los e ser conhecidos por eles; orientá-los e escutar o que têm a dizer; desafiá-los e encorajá-los. Esse é o segredo da grandeza: procurar os potenciais das pessoas e dedicar tempo a desenvolvê-los.
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