Administrador aclamado e reconhecido por estar sempre à frente de seu tempo, Elcio Anibal de Lucca presidiu e capitaneou o sucesso da Serasa por 17 anos. Tamanho sucesso e competência renderam ao executivo diversas homenagens e certificações, além de convites para fazer parte de muitos conselhos de administração: o conhecimento precisava ser aproveitado da melhor forma.
Hoje, Elcio, acadêmico da Abramark, é presidente da LUCCRA – Lucro com Responsabilidade, e oferece um pouco de sua capacidade e experiência a diversas organizações sociais, ambientais, educacionais e culturais.
“As perguntas desafiaram-me a escrever com cuidado. Não tenho o hábito de contar os bem-sucedidos momentos de minha vida profissional. Porém, sinto-me na obrigação de ‘tentar’ apoiar em textos já existentes com explicações conceituais procurando criar ambiente para amenizar minha preocupação. Além dos livros que faço referência utilizei textos de relatórios do MBC, FNQ, Serasa e meu próprio livro”, explica.
Confira abaixo as cinco perguntas e as respostas deste importante pensador e realizador da gestão brasileira:
Abramark – Uma das bandeiras que sempre levantou foi a da qualidade. Acha que temos avançado bastante no Brasil nesse sentido nos últimos anos? Por quê? E, por favor, conte um pouco sobre a atuação do Movimento Brasil Competitivo, entidade da qual é fundador e presidente.
EAL – O “pai” da recuperação vertiginosa da economia japonesa no Pós-guerra foi o engenheiro americano William Edward Deming (1900-1993), que se tornou uma referência mundial em gestão, ao identificar as práticas e as técnicas para o alcance da Qualidade Total (QT) em um processo produtivo. No início dos anos de 1980, impressionado com a performance do país asiático, o então CEO da Gerdau tratou de implantar a metodologia em suas companhias, com a ajuda do professor e consultor Vicente Falconi.
Alguns anos mais tarde, na década de 1990, começam a aparecer, no país, o debate e o incentivo à criação de programas da Qualidade para aumentar a produtividade das empresas brasileiras.
Foi quando Gerdau deu início à militância pela Qualidade na Gestão pública e em toda a cadeia produtiva nacional, defendendo a adoção dos princípios de Total Quality Control (TQC) na administração de projetos e políticas públicas.
A experiência gaúcha se espalhou por outras regiões do Brasil. Um dos interlocutores mais próximos do Gerdau era eu, então presidente da Serasa, e contamos com outros militantes nos programas da Qualidade.
Tive o privilégio de fazer parte desta trajetória. Sinto-me honrado por participar de um trabalho empreendido ao lado de empresários com ampla visão de Brasil e mundo. Assim como eles, acredito que mobilização e engajamento sejam capazes de promover mudanças por vezes impensáveis. Posso afirmar que o percurso realizado pelo Movimento Brasileiro pela Qualidade foi construído, e continua sendo, pela constante transformação e pela transmissão do conhecimento.
Em um período de crise mundial como este que vivenciamos e do qual esperamos sair o quanto antes, esta visão equilibrada do movimento, de demanda contínua por eficiência com qualidade, é o farol que, junto da ajuda Divina, nos orienta a “navegar” em defesa do Brasil que queremos. É fato que o mundo sente falta de lideres que manifestem intenções desarmadas de interesses escusos. Estamos fartos de ideologias radicais, do “poder pelo poder”, de práticas desconectadas dos reais problemas globais. O que queremos é criar ambientes socioeconômicos desvinculados de privilégios, que sejam capazes de aglutinar lideres e setores, defensores de interesses realmente legítimos. Dessa forma, eles encontram no MBC um fórum não só de debates, mas de realizações conjuntas. Aliás, este é um dos motivos pelos quais temos a receptividade harmoniosa e entusiasta de Instituições públicas e privadas (grandes e pequenas) e, até mesmo de pessoas físicas preocupadas com um futuro bem diferente do presente que vivemos. O MBC é um modelo a ser seguido, agregador de ótimos líderes e objetivos em favor do Brasil. Movimento Brasil Competitivo reúne em seu nome três ideais fundamentais. Nós acreditamos no Brasil e nos brasileiros, acreditamos na mobilização da sociedade civil como motor de transformação e acreditamos que tornar nosso país mais competitivo aumenta as oportunidades para todos.
Há 20 anos, tínhamos a certeza de que a busca incessante pela Excelência de gestão em todas as esferas – empresas, governos e terceiro setor – era um dos fatores essenciais para levar o país a atingir altos níveis de competitividade e, assim, construir uma nação mais digna aos brasileiros. Com as transformações na Tecnologia da Informação, isto ficou ainda mais evidente.
Se quisermos fazer do nosso país uma das nações mais competitivas do mundo, teremos que avançar no domínio pleno da Tecnologia da Gestão da Qualidade com o domínio da Tecnologia da Informação.
Ainda que o enfrentamento dos macroproblemas estratégicos do setor público sinalizasse um caminho desafiador, não nos faltou disposição nesta jornada. Pelo contrário, para muito além de causas defendidas em prol da eficiência competitiva, formando amplas coalizões público-privadas, conseguimos contribuir de forma efetiva para um melhor funcionamento da máquina estatal, nos três poderes. Nossas conquistas até aqui foram muitas. Levamos boas práticas de governança aos quatro cantos do Brasil, por meio de programas que otimizaram as gestões administrativa e financeira de órgãos públicos. Desenvolvemos as iniciativas que incluem apoio técnico para o incremento do controle fiscal, orçamentário e de contratos, bem como para a otimização no custeio de pessoal e para medidas de atração de investimentos e qualificação de servidores. Fizemos isso com foco, sempre, em garantir serviços públicos de melhor qualidade ao cidadão. Aliás, esta tem sido a nossa grande motivação. Competitividade não é uma bandeira deste ou daquele governo. É o caminho para a qualidade de vida dos brasileiros
O meu envolvimento com o tema Qualidade Total (QT) começa no final do ano 1988.
Eu trabalhava na Credicard, onde um executivo (Waldemar Faria) estava dedicando-se a implantar esta metodologia na empresa, então convidou algumas pessoas para colaborarem com o projeto.
Como eu tinha boa experiência com Marketing (MKT), percebi que havia sinergia entre MKT e QT. Neste período fui convidado a assumir a Diretoria de Marketing da Serasa (1989).
Nos anos 70 e início de 80 já havia, no Brasil, algumas iniciativas entorno da qualidade, não é nosso foco nesta entrevista. Maiores detalhes podem ser obtidos no livro “Anos 90 – A década da Qualidade no Brasil.”
Porém, quero ao mesmo tempo, lembrar fatos marcantes da História brasileira que não são difundidos. Apenas pequenas citações, despretensiosamente penso em valorizar as informações que de forma sintética faço referências. Como por exemplo, Antonio Maciel Neto apresentou o programa do PBQP ao Presidente Fernando Collor. O Presidente falou que era exatamente isto que desejava, mas não sabia como. Enfatizou que tinha que fazer abertura de mercado, mas precisava ajudar as empresas brasileiras a serem competitivas, logo assumiu a liderança do programa pelo governo. O grande intelectual do PBQP (Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade) foi José Paulo Silveira que conduziu em todos os aspectos a implantação do programa. Outros nomes de grande importância que devem ser lembrados, além dos já citados, pelo envolvimento, realização e sucesso do PBQP, são entre eles Dorothea Werneck e Reynaldo Ferraz.
O PBQP desenhou inclusive a estrutura organizacional em busca da melhoria da Competitividade do Brasil. Foram criadas diversas entidades, com funções específicas, uma delas a FPNQ (Fundação Prêmio Nacional da Qualidade), para balizar e motivar os empresários e até mesmo empresas e órgãos públicos. Aos moldes dos países mais adiantados que se pautaram no sucesso do Japão. Os Modelos europeu, americano e do próprio Japão, foram estudados. A escolha foi o modelo americano.
A FPNQ surgiu antes por iniciativa Governamental. O MBC decorreu da iniciativa privada, reformulando outra Entidade, visando complementar, as bem-sucedidas atividades, em parceria, da FPNQ.
Vivi intensamente junto a estes brilhantes líderes, contribuindo com todas as iniciativas e propondo novas. Tenho tido oportunidade, desde então, de praticar e apresentar resultados extraordinários, servindo de exemplo e deixando legado comprobatório, não só através de reconhecimentos como também por ter contribuído para esforços atuais da sociedade e governo buscando atingir os valores, princípios e métodos preconizados pelos Gurus da Qualidade, base da Excelência em Gestão.
Quando cheguei à Serasa (1989) como Diretor de MKT, comecei a fazer planejamento para o médio prazo e ações em curto prazo. E a prática correspondeu positivamente, tanto junto ao Presidente (Max Sander) como junto ao Conselho de Administração. Providenciaram minha promoção, assumi a Presidência em 1991.
O mesmo Presidente da República que deixou um ótimo legado (o PBQP) para o Brasil foi o que “chacoalhou” o Brasil com o Plano Collor, causando grandes problemas para a economia (pessoas e empresas).
Aos 40 anos de idade assumi a Presidência de uma empresa, ainda que pequena, cujo serviço vendido era informação para crédito, dirigido a um único segmento, o Financeiro. Produzíamos produtos e serviços, insumos para os nossos clientes tomarem decisão de crédito. O novo plano do governo retirou muito dinheiro de circulação e suspendeu a concessão de crédito. Foi um grande desafio, cerca de 1000 funcionários espalhados pelo país. Tínhamos contratos, com todos os 400 clientes, alguns cancelaram e outros passaram a fazer pouco uso.
Contei com a Luz Divina, mesmo em condições adversas, havia um plano. Não demiti pessoas, apenas realoquei inclusive os que atuavam no departamento, o qual vendia serviços de cobrança que funcionava como empresa à parte.
A Serasa era deficitária há anos, mesmo nessa situação encerramos o ano com resultado positivo.
Precisava olhar para frente, e sabia, a empresa precisa racionalizar custos e inovar.
A moda era a Reengenharia, diminuir pessoas e achatar o organograma diminuindo níveis. Isto não compatibilizava com minhas ideias. Não tinha que seguir moda.
Sentei à minha mesa, pedi ajuda ao Espírito Santo. Uma folha de papel sem borracha. Desenhei um organograma que ia na contramão das tendências organizacionais (cortar custos) enquanto o caminho por mim escolhido era o da produtividade (mais com os mesmos).
Pensei, preciso de gente, gente que acredita. Estávamos sofrendo os impactos do Plano Collor, estrutura, método, meta e pessoas acreditando.
Preciso inovar, na época não havia tecnologia digital disponível. Os computadores eram IBM, exigiam softwares os quais demandavam tempo para tornar uma ideia em solução. Eram criados os famosos “backlog”.
Precisava diminuir o tempo de desenvolvimento de Sistema, a mesma Diretoria de Informática desenvolvia e implantava.
Levantei da cadeira com a solução desenhada. O organograma recebeu outro nome: Estrutura Foco Matricial Bipolar.
Esta nova organização, era, por exemplo, uma forma e minimizar o “backlog”, uma ocorrência muito comum nas áreas de informática das empresas que acabam, constantemente, engavetando ideias pela falta de tempo para coordenar as ações do dia-a-dia com o processo de inovação.
Assim de forma sintética, surgiu esta Estrutura, principal pilar de sustentação para a inovação e o empreendedorismo.
Inovação e criatividade são fatores definidores de maior ou menor competitividade, por isso foram previstos em nosso modelo ainda em 1991, criar o conceito e a prática de duas tecnologias – Tecnologia de Crédito e Tecnologia de Gestão, conciliando-as com a Tecnologia da Informação.
Lancei um conceito inovador, o termo Tecnologia quando se tratava de Crédito. Para evoluir a cultura presente e dar um novo entendimento científico para o crédito, baseado, entre outras coisas, em modelagem estatística e softwares permitiram-me a preparar a Serasa para prover às empresas de avançadas soluções que apoiassem a decisão de crédito e gerenciamento de risco.
Sempre entendi que é necessário abrir espaço para projetos que possam resultar em verdadeiras inovações, de maneira permanente e não esporádica, por isso, meu Modelo de Gestão contempla essa dupla possibilidade a todas as áreas. Como a da Informática, por exemplo, enquanto um líder cuidava do processamento de dados e do desenvolvimento dos sistemas outro de mesma importância ocupava seu tempo e energia analisando, pesquisando e pensando em coisas novas. E assim fizemos com todas as áreas.
Na nova estrutura que estava criando, em cada foco (marketing, análise econômico-financeira, informática e administrativo-financeiro) haveria duas lideranças apoiadas por um único MIS (Sistema de Informações Gerenciais). Nos mesmos moldes do MIS foi criada uma área de Treinamento. Assim, teríamos em cada foco duas lideranças (presente e futuro), um único MIS, e uma área de Treinamento.
Com a finalidade de dar um caráter tanto científico como de excelência ao Modelo de Gestão por mim criado, desenvolvi (e batizei) a Tecnologia de Gestão, sendo este modelo hoje reconhecido e visto como referência no mercado, conferindo-se à gestão também o caráter científico. Igual atenção, conferi, também, à Tecnologia da Informação. Este Modelo permitiu que a área de TI, que seria naturalmente recurso para o negócio, evoluísse para ser mais um vetor de negócios, reafirmado por bem-sucedidos produtos como, Certificação Digital, Cadastro Positivo, Scoring de pequenas e médias empresas entre 40 outros.
Sim a Qualidade em Gestão continua apresentando resultados. O Mundo esta passando por transformações, nunca antes imaginadas, tudo e todos estamos buscando adequações a esta realidade, que se move como areia movediça decorrente da velocidade deste “Mundo Virtual”. A trilha da Qualidade pode contribuir para nos adequarmos a esta situação.
Abramark – O senhor lançou um livro bem-sucedido chamado “Gestão Para Um Mundo Melhor” anos atrás. Hoje, com tantas novas e legítimas demandas de inclusão, igualdade, meio ambiente e governança, podemos dizer que foi uma espécie de precursor do ESG e práticas de gestão mais humanizadas em um mundo que ainda era muito mais “selvagem”?
EAL – ESG que leio, vejo, hoje, é um modismo. Para ser politicamente correto, para usar o conceito buscando imagem própria ou da sua organização.
Porém, há muita verdade e prática da ideia que traz ESG, sem interesses escusos. Como tudo, as duas situações se confundem, o que nos entristece.
Realmente, o conceito do “Triple Botton Line” já remetia a uma direção necessária, um aviso. Poucos seguiram, hoje apenas tentam dar nova roupagem. Por estes motivos o mundo passa pelos problemas pré-anunciados.
Eu já trazia comigo, um entendimento. Coloquei em prática, logo que assumi a Serasa. Estabeleci como objetivo permanente a PERENIDADE. Mais tarde comecei a ouvir a palavra SUSTENTABILIDADE. Surgia à metáfora do “Triple Botton Line”, adotei no meu Modelo de Gestão. Só que no meu Modelo ele era complementado pelos nossos Valores, Princípios e Conceitos, bem definidos.
Cheguei a escrever um artigo acrescentando mais uma perna no “Triple” a dos Valores. Então utilizar a palavra ESG sem o V, conceitualmente fica devendo.
Abramark – Os setores bancário e de crédito têm sido muito impactados pela fintechs. Grandes bancos têm perdido, gradativamente, share para empresas de tecnologia ou similares que, com a flexibilização de normas, ganharam muitos novos clientes. Acha que isso será positivo para os consumidores e o sistema financeiro nacional em médio e longo prazos? Por quê?
EAL – No livro, Tecnologia Bancária no Brasil – Uma História de Conquistas, Uma Visão de Futuro.
Extraordinário executivo, Carlos Eduardo da Fonseca (o Karman) liderou o processo da evolução tecnológica dos bancos brasileiros. O livro apresenta como a tecnologia bancária se tornou referência mundial.
“A história do seu desenvolvimento, que envolveu um grupo significativo de profissionais ousados, determinados e capazes de atos do mais puro pioneirismo”; Fabio Barbosa (então presidente da Febraban). Neste livro tive a honra de ser um dos participantes.
Esta referência é importante comentar, pois vivenciei aquele momento. Atrevo-me a concordar que sim, os bancos detentores da mais avançada tecnologia do mundo, tem tido tempo de agir. Esta nova maneira de operar no Sistema Financeiro (fintechs) tem sido muito rápida e conta com a colaboração oficial. Haverá, sim, perdas, porém justamente pela estrutura tecnológica anteriormente construída, oferece pouco espaço para o total domínio dessa nova alternativa.
Abramark – Deixe um recado para os profissionais e estudantes de marketing, publicidade e comunicação em geral, que têm e terão a missão de defender e valorizar os produtos e serviços em mercados cada vez mais fragmentados e competitivos, independentemente do setor.
EAL – Sempre foi um bom costume: os mais jovens recebiam informações, tiravam dúvidas, pediam esclarecimentos e debatiam com os mais velhos. Aproveitavam do conhecimento decorrente da experiência de vida.
Há cerca de três décadas, a tecnologia começava a interferir nessa saudável relação. Momentos de formação da cultura e hábitos familiares e da sociedade em que viviam.
A mudança foi crescente criando velocidade, envolvendo a todos. Inicialmente através da televisão, ocupando espaço dos tempos disponíveis das reuniões familiares e sociais. Outros afastamentos ocorreram como das leituras, teatros, enfim até o uso do computador portátil e principalmente o celular. Estou aqui chamando a atenção dos jovens interessados na mais importante atividade, que permeia todas outras, a da comunicação. Tanto é que a primeira demonstração de vida, não é a alimentação, e sim comunicar esta necessidade através do choro.
Portanto, jovem, o marketing é uma das melhores formas de organizar a mensagem, quer seja através de escrita, voz, imagem ou utilizando os demais meios humanos dos sentidos.
Podemos afirmar que a responsabilidade DO SEU FUTURO, não DO FUTURO, o que é de responsabilidade de outras personagens.
A mesma tecnologia que nos encanta e é necessária, tira todos daquela formação citada.
Os mais velhos já não informam, nem esclarecem dúvidas, muitas vezes é o contrário. Devido à própria tecnologia, que, massifica e padroniza fria e igualmente para todos. O diálogo pessoal comunica com a emoção a partir da energia humana.
Toda esta narrativa não pretende negar o desenvolvimento da tecnologia, que potencializa a comunicação, pelo contrário, é um alerta, uma oportunidade, como nunca existiu de, no SEU FUTURO, utilizar esta maravilhosa atividade da comunicação para preparar o mundo para todos viverem mais felizes, não com a falsa felicidade que vivemos devido à busca do conforto físico e mental.
Esta busca de comodidade é acompanhada pela ilusão de que o dinheiro é a meta. Posso afirmar que o dinheiro deve ser consequência de um trabalho consciente, trabalho que considere o bem de todos.
Lembre-se que os bens materiais que procuramos utilizar para nosso conforto são finitos assim como a vida.
A responsabilidade é de todos, porém ela se multiplica através da comunicação.
Deus reconhece aqueles que prezam aquilo que Ele ofereceu para nossa sobrevivência e pode trazer felicidade aqui eternamente.
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