Uma colaboração mútua estabelecida no dia 12 de agosto pela Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro garante que, a partir de agora, a rede blockchain Tezos seja mais acessível ao ecossistema de inovação brasileiro. As tratativas foram conduzidas pelos fundadores da Rupee Solutions, Guilherme Baumworcel e Maurício Lasevitch e investidores.
A partir dessa data, o nó validador da Tezos para a América do Sul, bem como sua representação comercial na referida região, será a TZ do Brasil, estabelecida na capital carioca. A Tezos tem hoje mais de 2 milhões de usuários e é composta também pelas globais Tezos Foundation, baseada na Suíça, Nomadic Labs, na França, e Trilitech, na Inglaterra.
A tecnologia blockchain possibilita transações com a criptomoeda XTZ, novos criptoativos ligados a diversos segmentos, desde esportes até artes, e a validação de transações não monetárias, envolvendo contratos inteligentes e outros arquivos digitais, com mais segurança.
“Com isso, o cidadão brasileiro, as empresas, os entes públicos, entre outras organizações, poderão realizar operações virtuais de forma mais confiável, pois os dados ficam protegidos e as atividades vistas como fraudulentas são interrompidas imediatamente. Além disso, a tecnologia blockchain, considerada a terceira geração, é verde, eco-friendly, sem mineração e tem carbono neutro auditado por uma auditoria Big Four”, comenta Guilherme Baumworcel, CEO da TZ do Brasil.
Ele também explica que o Blockchain da Tezos é mais sofisticado e seguro que as tecnologias anteriores. “Tem custos de transação reduzidos, de centavos, podendo chegar a zero em alguns casos, manutenção e verificação de rede constante, ou seja, nunca teve uma interrupção, nem hard fork, desde sua criação. É, portanto, fundamental para qualquer tipo de transação de dados, monetários ou não, e tem aplicabilidade em diversos serviços, desde base de dados para o portal da transparência de entes públicos, passando por emissão de NFTs para esporte, arte, cultura e conhecimento, até dados de empresas, uma vez que é possível a própria empresa selecionar seus validadores”.
Desde o início do ano, a Prefeitura do Rio de Janeiro vem fazendo movimentos voltados à incorporação de criptomoedas na economia carioca, inclusive para o pagamento de impostos municipais. Outro ponto é a agenda verde que eles estão promovendo, um dos valores fundamentais da Tezos, o que comprova o alinhamento das agendas.
“Estamos trazendo o Rio de Janeiro de volta para o cenário dos novos negócios e da inovação. E a região portuária tem tudo para ser a casa das empresas que trabalham com tecnologia. Queremos tornar o Rio a capital da inovação. E agora, estamos recebendo a Tezos. Tenho certeza de que o Rio vai abraçar como ninguém esta grande empresa, que vai gerar emprego, renda e muitos novos negócios”, disse o prefeito Eduardo Paes.
A parceria com a Tezos está alinhada também ao projeto Porto Maravilha, ou ‘Porto Maravalley’, lançado recentemente pela Invest.Rio, agência de atração e promoção de investimentos da Prefeitura do Rio. A iniciativa prevê a recuperação da região portuária da cidade para se tornar um ambiente de educação e desenvolvimento de negócios inovadores, transformando no ‘Vale do Silício’ carioca.
“A chegada da Tezos na cidade é mais um marco para mostrar que somos uma cidade criptofriendly. Estamos abertos para a inovação como um todo, atuando em várias frentes que vão desde a atração de empresas relevantes para o ecossistema, como a Tezos, até projetos estruturantes como o Maravalley e o Web Summit”, afirmou o presidente da Invest.Rio, Rodrigo Stallone.
Baumworcel e Lasevitch são cariocas e esse é um dos motivos pelos quais desejam fazer diferença no futuro do Rio de Janeiro e do país, participando desse movimento voltado à inovação na cidade, por meio de projetos pensados na população brasileira, na qual 81% tem acesso à internet, segundo a pesquisa TIC Domicílios, realizada em 2021. Ou seja, o anseio é combinar o mundo digital com o físico, o que é chamado de Figital pelos especialistas.
“Acreditamos no Rio de Janeiro e queremos acompanhar o desenvolvimento da cidade, fazer parte desse movimento histórico e atuar como cidadãos cariocas no seu mais profundo significado, principalmente em relação a colocar o Rio no foco das inovações tecnológicas. Incentivar o ecossistema é uma satisfação, mais ainda quando a novidade acontece em nossa cidade natal”, finaliza Baumworcel.
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