A marca de whisky Johnnie Walker e a startup Women Friendly, que certifica espaços como livres de assédio e amigos da mulher, promovem um movimento antiassédio em bares do Brasil, a partir deste mês. Com objetivo de criar espaços mais seguros para o público feminino trabalhar e consumir, a iniciativa conta com treinamento de equipes, implementação de protocolos de segurança e um canal de denúncia administrado pela Women Friendly. Para começar, são 40 estabelecimentos das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, que, após a conclusão do processo, passam a atuar com o selo Women Friendly, um reconhecimento de que atingiram à meta, no que diz respeito ao combate ao assédio, especialmente na conscientização e prevenção. Além disso, a marca disponibiliza mil treinamentos para os profissionais da área – bartender, garçons e gestores dos bares – gratuitamente.
No último mês, uma pesquisa sobre o tema, conduzida pela marca e liderada pela Studio Ideias, ouviu digitalmente 2.221 mulheres – maiores de 18 anos de todo o país – e traz dados impressionantes: 66% delas afirmam terem sido assediadas em bares, restaurantes e casas noturnas; entre as mulheres que trabalham ou já trabalharam nesses ambientes, o índice sobe para 78%. Mais da metade das entrevistadas (53%) já deixaram de ir a um bar ou balada por medo de assédio. Apenas 8% frequentam regularmente esses locais sozinhas. Treze por cento nunca se sentem seguras em bares e restaurantes. A sensação de segurança só aumenta quando estão em grupos de amigos e amigas (41% dizem se sentir seguras assim). Entre as mulheres que vivenciaram situações de assédio nesses locais, 40% relatam que já foram seguradas pelo corpo (braço, cabelo etc) por não terem dado atenção. Sobre o assédio vivido, 49% sentiram impotência diante da circunstância. Segundo elas, 93% das agressões foram feitas por clientes dos estabelecimentos. A absoluta maioria não denunciou as agressões (89%) e 35% nem pensaram em denunciar o assédio, dessas, 24% por não saber como, 18% por ter medo e 17% por vergonha.
“É necessário agir em prol do progresso coletivo. E garantir às mulheres o direito de se divertir ou trabalhar em segurança é fundamental”, comenta Juliana Ballarin, Diretora de Marketing do Scotch para Paraguai, Uruguai e Brasil na Diageo. Hoje 30% dos consumidores de whisky no Brasil são mulheres.
Junto com os bares, a Diageo recebe a certificação Women Friendly tornando-se a primeira empresa de bebidas a ter o selo, o único no mercado a reconhecer as empresas comprometidas com o público feminino a partir do combate ao assédio.
“Johnnie Walker acredita que é preciso dar passos ousados em prol do progresso coletivo. Por isso, iniciamos um movimento antiassédio em bares levando mais conhecimento e educação sobre o tema, por meio da Women Friendly. Hoje 30% dos consumidores de whisky no Brasil são mulheres”, comenta Juliana.
Para viabilizar o movimento de bares sem assédio, as casas participantes estão recebendo treinamento para capacitar toda a equipe, incluindo os donos dos bares, além da implementação de protocolos de segurança, como o canal de denúncia administrado pela Women Friendly. Após a conclusão do processo, os bares passam a atuar com o selo Women Friendly, que atesta o ambiente livre de assédio.
“Nosso trabalho consiste em desenhar essa jornada de transformação cultural treinando líderes e funcionários para que saibam identificar, prevenir e intervir diante de situações de assédio. Também garantimos que os canais de denúncia sejam eficientes e acolhedores. Esses são alguns dos requisitos para que as empresas recebam a nossa certificação anual”, comenta Ana Addobbati, cofundadora da startup.
Ações em prol de causas femininas – no mesmo período do ano passado, para promover a equidade de gênero, Johnnie Walker adquiriu 1700 livros “Quem tem medo do feminismo negro?”, da filósofa Djamila Ribeiro, integrante do seu time criativo, e distribuiu gratuitamente no The Bar – site oficial Diageo – junto com a venda dos produtos da linha Johnnie Walker – e, também, para uma lista de CEOs responsáveis por decisões importantes em grandes empresas. Além disso, parte do lucro da venda de Johnnie Walker foi destinada para a Casa Preta Hub – instituição fundada por Adriana Barbosa – a fim de incentivar o empreendedorismo de mulheres. A ação possibilitou a capacitação de mulheres negras por meio do curso de formação para bartenders do projeto Learning For Life do Instituto Diageo.
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