Ônibus que vendem: a estratégia por trás dos envelopamentos que geram resultados nas ruas

Mídia em movimento se consolida como ferramenta eficaz de segmentação e conversão nas cidades, unindo presença urbana, dados e criatividade

 

A presença de ônibus envelopados nas ruas das grandes cidades vai muito além do impacto visual. O formato se consolidou como uma das ferramentas mais eficazes para gerar conversão no varejo, combinando exposição massiva com segmentação precisa por geolocalização. Ao circular por rotas estratégicas e bairros com alto fluxo de consumidores, a mídia em movimento conecta marcas ao seu público no momento certo e no lugar certo, o que transforma as ruas em verdadeiros pontos de contato com potencial de venda.
Para Juliano Martins, Diretor de Marketing & Estratégia da Itabus, o principal diferencial da mídia em ônibus está na capacidade de segmentar não apenas por território, mas também por perfil comportamental e jornada urbana. “Marcas podem ativar campanhas próximas a pontos de venda, em regiões específicas ou onde o público-alvo está concentrado. É a visibilidade com direcionamento — o que aumenta significativamente o potencial de conversão”, afirma.
O envelopamento de ônibus também se destaca, segundo Martins, pela presença em tempo real. Com mais de 100m² de mídia circulando diariamente, o impacto visual é inevitável. Além disso, esse tipo de entrega pode ser integrado a eventos, ativações ou campanhas promocionais, funcionando como uma extensão da marca no ambiente urbano.
Outro diferencial está no potencial criativo do formato: o ônibus pode ser transformado em uma verdadeira instalação urbana, com apliques, recortes especiais, iluminação e até ativações sensoriais, ultrapassando o visual plano e tradicional da mídia exterior. Essa abordagem permite explorar o veículo como uma “tela viva”, que interage com o ambiente urbano e gera alto poder de lembrança.

Além disso, é possível potencializar o impacto com carreatas, ou seja, ações que colocam vários ônibus envelopados circulando juntos por rotas estratégicas. Um grande exemplo executado pela Itabus é o case da Bet Nacional, que utilizou 16 ônibus formando mais de 1,5 km de mídia em movimento, criando um painel itinerante exclusivo e memorável para a marca.
“A Itabus trata cada projeto de forma personalizada, desde o conceito criativo até a entrega operacional. A estrutura da empresa permite uma cobertura capilar nas principais cidades do país, garantindo agilidade, eficiência e controle em todas as etapas”, explica.
Mensuração de resultados é ponto inovador

Um ponto-chave, de acordo com Martins, é a mensuração de resultados. A Itabus foi pioneira na criação de métricas exclusivas para mídia em movimento no Brasil. Com o uso de ferramentas como Geofusion e Cortex, é possível monitorar audiência em tempo real, definir rotas com base em dados e transformar cada campanha em uma ação mensurável e auditável.
“O anunciante passa a ter controle total antes, durante e depois da campanha. Isso permite otimizar investimentos, ajustar rotas e garantir que a mensagem chegue ao consumidor com precisão e relevância”, afirma.
Entre os desafios, o diretor da Itabus aponta a importância de alinhar impacto visual com clareza de mensagem. “O tempo de exposição pode ser curto, então a comunicação precisa ser direta, atrativa e funcional”, comenta. A integração com promoções, QR codes ou ativações físicas também contribui para guiar o consumidor até a compra.
Entre os cases de sucesso, destaque para a campanha da rede Mambo para Kit Kat, que uniu envelopamento e PDV, resultando em um aumento de mais de 30% no sell out. “Outra referência foi o projeto com Google Pay, que incluiu QR Codes interativos e distribuição de brindes, gerando um crescimento significativo em novos cadastros”, destaca.
Olhando para o futuro, Martins enxerga a mídia em movimento cada vez mais estratégica, combinando dados, capilaridade e criatividade. A expectativa é de crescimento nas ativações em cidades do interior e regiões periféricas, com projetos mais inteligentes e integrados a ações digitais.
Por fim, o diretor da Itabus finaliza dizendo que: “A criatividade seguirá sendo essencial. É o que transforma um ônibus em uma experiência urbana memorável. Não basta ser bonito — precisa comunicar rápido, destacar a oferta e gerar um gatilho de ação”.

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