Sem mídia com reputação, a mensagem vai pro lixão

Artigo escrito por Luiz Tejon – Hall of Fame Member

Parece que estamos vivendo uma “nomidiawashing”, como se tudo o que significa “poder midiático” pudesse ser substituído por uma única alternativa na proliferação do meio de telefonia celular através de enxurradas de “posts”, nome novo para velhas ações do mundo do “marketing direto”, obviamente muito mais fácil agora, pois não preciso dos pesados investimentos em computação de dados e nem preciso criar uma “database marketing company”.

Os “engajamentos” e os “likes” surgem instantaneamente e inundam as ilusões de uma geração que está confundindo planejamento, estratégia, criação, reputação de mídia com “impactos” onde a transferência de credibilidade e a voz do “brand” se transforma num “leviatã” de manipulação de massas com eliminações, distorções e generalizações rumo a destinos incertos.

A comunicação será eficaz dependendo das investigações de marketing, das estruturas e filtros perceptuais e do alinhamento de emissores, mensagens, decodificadores voltados a targets e stakeholders definidos, com o vital poder da reputação do meio.

Isso não significa que os meios de informação jornalísticos com credibilidade, que fazem o antídoto contra a desinformação, a má informação e as fake news não devam utilizar todo arsenal das mídias sociais. Sim, devem, e é o que já temos nos principais grupos jornalísticos brasileiros, um mix de distintos caminhos para a eficácia da mensagem, incluindo a propaganda.

Entretanto, a visão estratégica do todo, o valor da mídia no seu composto jornal, revista, tele- visão, rádio, mídias especializadas, cinema, teatro, mídias sociais, marketing direto, outdoors, visual merchandising, e o peso da reputação do meio que carrega e entrega a mensagem parece ter desaparecido das salas de aula e da formação de uma geração totalmente “posts oriented; nomidiawashing”, e contando com a complacência e omissão dos estudiosos e profissionais da administração de marketing, que também parecem ter se esquecido sobre o que marketing é, e como essa filosofia, que serve principalmente para atuar e ativar aquilo que os consumidores ainda ignoram, deve estar na mesa dos CEOS.

A reputação da mídia dará reputação ao emissor, que vai dar consistência à mensagem. Depois, basta repetir. Então, desde placas nas estradas vendendo “cão fila” na década de 70, malas diretas vendendo cursos do Instituto Universal Brasileiro, até o “digital” contemporâneo, tudo isso faz parte de uma parte. Jamais tome a parte pelo todo, pois o preço será muito mais alto do que ter corretas e legítimas verbas para um plano eficaz de mídia. De todas elas, integradas. Welcome fighters 4 perceptions… Don’t forget true midia plan. Sem mídia com reputação, a mensagem “e o emissor” vão para o lixão.

José Luiz Tejon é Top of Mind de RH, considerado uma das maiores autoridades nas áreas da gestão de vendas, marketing em agronegócio, liderança, motivação e superação humana. Dedicado desde sempre, aos 23 anos passou de estagiário de uma pequena agência de publicidade a gerente de marketing de uma das contas. A partir daí, o entendimento de gestão e administração na prática tomou conta da sua vida. Tejon é reconhecido hoje como um dos melhores conferencistas internacionais.

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