Geração Z: Empresas estão migrando para o TikTok para atrair candidatos

Geração Z: Empresas estão migrando para o TikTok para atrair candidatos

O Tiktok ganhou o público no último ano e está chamando a atenção de grandes corporações, já que rede social foi a segundo mais baixada do mundo no ano passado, de acordo com a SensorTower e alcançou a marca de mais de 1 bilhão de usuários. Nos últimos tempos, o TikTok se tornou um fórum improvável para discussões sobre o trabalho. Enquanto o LinkedIn mostra profissionais de maneira mais polida, produtiva e positiva, o TikTok é a catarse compartilhada apenas durante o happy hour. Quando a pandemia fechou os escritórios (e bares), os funcionários recorreram à plataforma para lamentar as intermináveis ​​reuniões no Zoom, zombar dos clientes desagradáveis ​​e reclamar do esgotamento. “Isso permite que as pessoas mostrem quem elas são, o que eu considero um mérito incrível do TikTok”, diz Nick Tran, chefe de marketing global da empresa, à Forbes Brasil.

No início do ano, a Nestlé fez o primeiro recrutamento da marca dentro da plataforma, no Brasil. O processo foi realizado internamente e o candidato ao posto de gerente de marketing da Nescau deveria criar um vídeo de até 60 segundos com uma música que o representasse, uma breve descrição pessoal, por que queria concorrer àquele cargo e o que poderia agregar à empresa.

O TikTok não é o primeiro a movimentar o processo de contratação com currículos em vídeo. Em março, o LinkedIn anunciou o lançamento de um recurso chamado “Cover Story”, que permite que os usuários façam uploads de vídeos curtos em seus perfis. Mesmo assim, as empresas que procuram jovens têm maior probabilidade de encontrá-los na outra rede. Uma pesquisa do Pew Research Center revelou que menos de um terço dos entrevistados com idades entre 18 e 29 anos usaram o LinkedIn. Por outro lado, quase metade usou o TikTok.

“A geração Z não quer estar em um monte de outras plataformas. Eles não querem estar em um LinkedIn obsoleto, onde precisam se conectar com as pessoas e contatá-las por meio de uma mensagem fria”, diz Zoë Colivas, chefe de pesquisa e comunidade de usuários da Contra, uma plataforma lançada recentemente que permite que freelancers apresentem projetos, definam preços e negociem com clientes sem taxas de comissão. “Eles querem ir para o TikTok, onde já se sentem confortáveis, onde tudo é rápido e fácil, e encontrar empregos dessa forma. Portanto, é interessante ver como, do ponto de vista da empresa, temos sido capazes de usar isso a nosso favor”, finaliza.

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