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Equilibrando-se num fio de arame frouxo

É essa a situação dos aplicativos de entrega — todos — muito especialmente, o mais conhecido de todos — transporte de passageiros e entregas de produtos e alimentação — o UBER.

Que como todos sabem nasceu num dia em que nevava em Paris, 2008, e seu criador TRAVIS KALANICK não conseguindo táxi e vendo centenas de carros particulares passarem apenas com o motorista considerou a possibilidade de um aplicativo para uma espécie de “caronas pagas”.

Milhares de processos em todo o mundo caracterizando RELAÇÃO DE TRABALHO existente entre UBER, demais aplicativos, e os motoristas.

Ou seja, todo um meganegócio, envolvendo hoje parte da estrutura logística dos países, mais milhões de motoristas, mais dezenas de milhões de pessoas que compram no e-commerce e recebem a entrega da compra por essas plataformas, e muito mais, ou seja, uma manifestação absolutamente integrada e parte relevante do novo mundo em processo de construção.

No ano de 2018, setembro, um motorista foi assassinado a tiros depois de dura discussão com um motoqueiro. A família, mulher e filho, ingressaram com ação alegando que o pai e marido trabalhava exclusivamente para o aplicativo.

Na ocasião, e questionado, o UBER assim se manifestou:

“Infelizmente, os incidentes de trânsito ainda são comuns nas cidades brasileiras. Esperamos que as autoridades avancem nas investigações para encontrar os responsáveis e levá-los à Justiça o mais rapidamente possível…”.

Sintetizando e traduzindo, o UBER formalmente disse SINTO MUITO, MAS NÃO TENHO NADA COM ISSO.

Mas não é exatamente assim que pensa parte da JUSTIÇA.

E agora, e na medida em que a ação prospera, chegou a 3ª Turma do TST – Tribunal Superior do Trabalho, que decidiu pela responsabilidade do UBER e que terá que indenizar a família do motorista assassinado.

Essa discussão vai longe, e durante toda essa década ainda essas plataformas caminharão sob o fio de arame bambo e inseguro decorrente de criarem, com as conquistas da tecnologia, uma nova forma de relacionamento não prevista pelas leis.

Mais adiante o mundo será assim, não existirão mais empregados. Apenas exclusivamente, profissionais autônomos, empreendedores, na condição de prestadores de serviços, e trabalhando sob o regime da PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.

Porém, mais adiante.

Ainda teremos uma longa jornada para que ESSA NOVA REALIDADE, que já se faz presente nos países mais adiantados, torne-se uma NOVA e GLOBAL REALIDADE.

E, enquanto isso não acontece, centenas, milhares, quem sabe milhões de processos na Justiça, merecendo decisões de toda a ordem.

Todo processo de mudança é assim.

O atual, mais que mudança, é de rompimento.

Do mundo velho para um mundo absolutamente novo, em decorrência do tsunami provocado pela tecnologia.

Assim, e mais que mudança, vivemos momentos de demolição, e construção absolutamente novas no lugar.

Novas, e, completamente diferentes. Absolutamente nada a ver como era antes.

Como nos ensinaram LULU SANTOS e NELSON MOTTA:

“Tudo o que se vê não é
Igual ao que a gente viu há um segundo…”.

Lembram, e começavam já alertando,

“Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia…”.

É ISSO. APENAS ISSO!

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Esse conteúdo é parte da síntese mensal das principais movimentações, acontecimentos, registros no ambiente de negócios no Brasil e no mundo. Um trabalho de pesquisa, coleta de dados, análises e reflexões da equipe de consultores do MadiaMundoMarketing, a única empresa de consultoria em todo o mundo que tem em seu DNA a ideologia da Administração Moderna, o Marketing. Sempre sob a orientação e mentoria do maior dos mestres da gestão e dos negócios, PETER FERDINAND DRUCKER.

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