Lemos no ESTADÃO uma matéria de meia página falando sobre a adesão de novas marcas ao negócio de XAMPUS EM BARRA. Isso mesmo, como se fossem sabonete.
Um dos primeiros movimentos com maior consistência, mesmo porque se fez presente em shopping centers e lojas de rua em lugares onde se constroem marca, como, e por exemplo, a OSCAR FREIRE, em São Paulo, foi a LUSH que se posicionava como FRESH HANDMADE COSMETICS. E que encerrou suas atividades no Brasil, no dia 31 de agosto de 2018, por uma suposta briga entre acionistas, mas que, e em verdade, o negócio não parava em pé economicamente diante da ambição de seus investidores e baixa receptividade pelo custo do produto no Brasil.
No anúncio dizia:
“Um enorme agradecimento a todos os nossos clientes apaixonados pela marca”.
No título, e, no texto:
“Desde que anunciamos o encerramento da LUSH no Brasil, recebemos muitas mensagens carinhosas e milhares de pedidos de compra em nosso site. Você poderá continuar comprando seus produtos favoritos e saber mais sobre nós pelo site uk.lush.com…”.
Isso posto, xampu em barra segue sendo um negócio de nicho, e insere-se no território da chamada CAUDA LONGA.
Assim, quando o ESTADÃO diz que “os xampus e condicionadores em barra já estão literalmente na cabeça dos brasileiros”, comete, no mínimo, um exagero. Deveria acrescentar a palavra poucos, na cabeça de poucos brasileiros e seguirá sendo um negócio de nicho.
Onde pequenas empresas podem sobreviver. Prosperar e converter-se num BIG BUSINESS, jamais.
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Esse conteúdo é parte da síntese mensal das principais movimentações, acontecimentos, registros no ambiente de negócios no Brasil e no mundo. Um trabalho de pesquisa, coleta de dados, análises e reflexões da equipe de consultores do MadiaMundoMarketing, a única empresa de consultoria em todo o mundo que tem em seu DNA a ideologia da Administração Moderna, o Marketing. Sempre sob a orientação e mentoria do maior dos mestres da gestão e dos negócios, PETER FERDINAND DRUCKER.