Claro, a pandemia acelerou, mas, e apenas, antecipou o que era irreversível e inevitável.
Há décadas todas as empresas, em maior ou menor intensidade, vem se preparando para o dia da grande mudança. E que chegou e está em curso, uma espécie de dia que demandará anos, mas é inevitável, e irreversível.
Tudo bem, as pessoas resistirão, encontrarão mil razões e motivos para negar a nova realidade, mas com o correr do dia passarão a fazer parte de um contingente declinante, decadente, até exaurir-se.
O local de trabalho, como conhecemos nos últimos 70 anos, e pós duas Grandes Guerras, da chamada sociedade de serviços, tornou-se irrelevante, supérfluo, disfuncional.
O contato físico entre pessoas segue insubstituível, mas não necessariamente passa mais por salas e escritórios. Como tínhamos que trabalhar todos os dias, acabávamos nos conformando com esse ritual.
E, assim, 5 dias por semana, 8 horas por dia, convivíamos fisicamente com nossos companheiros de jornada, trabalho e luta, e éramos muito felizes.
Não obstante, parcela expressiva de nós, passasse todos os dias duas ou mais horas para chegar, e duas ou mais horas para voltar, espremidos, absolutamente desconfortáveis, o que significava arredondando que nossas semanas não tinham sete e sim seis dias.
E, no correr das últimas décadas, fomos desenvolvendo uma série de traquitanas, componentes, peças, plataformas, que um dia nos liberassem do velho e querido escritório. Fax, celular, internet, diferentes plataformas, redes sociais, games, comunicação por voz, vídeo, ou texto, infinitos bate-papos a distância, e faltava o pretexto inegociável e impositivo: a pandemia. Sem nos darmos conta, o dia chegara, e a mudança iniciou-se.
O escritório tal como um dia conhecemos, e até ontem, e até hoje, realidade em muitas empresas, morreu. Falta apenas ser enterrado. Por mais que as incorporadoras sigam lançando edifícios de escritórios…
E aí muitos de vocês perguntarão, MADIA, por que e ainda tanta resistência?
Porque as ferramentas hoje existentes, tipo TEAMS da MICROSOFT, são produtos da cabeça de tecnólogos, onde falta, essencialmente, HUMANIDADE.
São ótimas, funcionam perfeitamente, práticas, PARA ELES. Mas não para os demais humanos. Ainda tentando entender o que aconteceu com sua querida sala, mesas, lápis e canetas, canto do cafezinho, amigo. Mas, por pouco tempo.
Em questão de meses, dezenas de alternativas de plataformas humanizadas, já diante do verdadeiro conceito e entendimento da METASFERA estarão disponíveis, e todos nós, muito rapidamente, nos adaptaremos à novidade com extrema felicidade, na medida em que emulam e para melhor com uma série de vantagens, menos o contato físico, o mundo em que vivíamos até ontem.
Onde nossa empresa existe, nossa sala, mesas e cadeiras, equipamentos, salas de reunião, sem fila no banheiro e sem precisar esperar a hora do café. Claro, para todos aqueles que acreditam que não obstante os tropeços do caminho, caminhamos sempre para frente e para o melhor.
Isso posto, querido amigo, e se você ainda tem alguma dúvida, mais que recomendamos. Comece a organizar e preparar a mudança de sua empresa do analógico para o virtual, da terra para METASFERA.
Vai sobrar mais tempo para aquilo que a maioria gosta. Encontrar-se com os amigos, e, confraternizar.
Isso posto, muito a comemorar.
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Esse conteúdo é parte da síntese mensal das principais movimentações, acontecimentos, registros no ambiente de negócios no Brasil e no mundo. Um trabalho de pesquisa, coleta de dados, análises e reflexões da equipe de consultores do MadiaMundoMarketing, a única empresa de consultoria em todo o mundo que tem em seu DNA a ideologia da Administração Moderna, o Marketing. Sempre sob a orientação e mentoria do maior dos mestres da gestão e dos negócios, PETER FERDINAND DRUCKER.