Todos nós investidores, ou rentistas como gosta de falar PAULO GUEDES, depositávamos nosso dinheiro em confiança nos bancos, que assumiam o risco de administrar, emprestar, cobrar juros, e dividir conosco, uma parte do resultado.
Não tínhamos a mais pálida ideia de onde ia parar nosso dinheiro.
Sabíamos apenas que tínhamos confiado ao BRADESCO, ITAÚ, CAIXA, BANCO DO BRASIL, SANTANDER, e outros.
Agora, com as fintechs, com a queda dos rendimentos, com juros negativos, passam a ser oferecidos investimentos, ou aplicações, “peer-to-peer”.
Podemos, usando as plataformas das FINTECHS, nos convertermos numa espécie de NOVOS AGIOTAS, ou, se preferirem, e dada a conotação negativa que tem a palavra agiota, em AGIOTAS DO BEM.
E os novos AGIOTAS DO BEM, além de alcançarem melhores rendimentos, ainda têm um ganho emocional, na medida em que investem suas economias em empresas que têm enorme dificuldade em conseguir dinheiro nos bancos.
Numa matéria sobre o tema, em O GLOBO, o depoimento de um AGIOTA DO BEM, “Claro que o retorno financeiro foi importante, mas, tão ou mais importante, o propósito. O fato de saber que estou ajudando um pequeno empresário a melhorar seu negócio, fazer a economia girar, e que não consegue empréstimos no sistema bancário convencional…”.
De qualquer maneira, e mesmo sendo através da plataforma de uma FINTECH, esse tipo de empréstimo não está coberto pelo FGC – Fundo Garantidor de Crédito, que em caso de quebras garante investimentos de até R$250 mil, por CPF e instituição financeira, em aplicações na poupança, LCIs, LCAs, CDBs, e outros títulos.
Se o tomador dos recursos não conseguir pagar, e mesmo sendo um AGIOTA DO BEM, quem emprestou, o tal do AGIOTA DO BEM, vai ter que assimilar o prejuízo.
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Esse conteúdo é parte da síntese mensal das principais movimentações, acontecimentos, registros no ambiente de negócios no Brasil e no mundo. Um trabalho de pesquisa, coleta de dados, análises e reflexões da equipe de consultores do MadiaMundoMarketing, a única empresa de consultoria em todo o mundo que tem em seu DNA a ideologia da Administração Moderna, o Marketing. Sempre sob a orientação e mentoria do maior dos mestres da gestão e dos negócios, PETER FERDINAND DRUCKER.
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