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Etna: nascimento, vida e… de uma empresa que jamais revelou consistência

A ETNA abriu as portas de sua primeira megaloja no dia 11 de agosto de 2004. Hoje, 18 anos depois, onde supostamente alcançaria a maioridade, é um organismo em decomposição…

Sob a liderança de NELSON KAUFMAN, GRUPO VIVARA, que visitou sete países em busca de inspiração, durante poucos anos a ETNA deu algum sinal de vida. Depois estacionou e hoje ingressa em aparente e irreversível mergulho a caminho do fechamento.

Talvez, as tais das megalojas, com a aceleração monumental do e-commerce, tenham perdido ainda mais a razão de ser. As grandes livrarias, todas, naufragaram – CULTURA, SARAIVA, LASELVA – e a TOK&STOK procede revisão radical em seu modelo e parte para lojas de porte médio, com menos de 1.000 metros quadrados.

NO ESTADÃO, matéria da COLUNA BROADCAST, uma interrogação atrás da outra.

Textos do tipo, “Fechando lojas desde o ano passado, a ETNA vive um momento melancólico de sua operação física. Em seu site uma relação desatualizada de suas lojas, sem canais de comunicação oficial…”, e por aí vai. Ou seja, o sintoma, ou, os sinais são, de abandono total. Aparentemente, a família KAUFMAN jogou a toalha e espera por alguém interessado em arrematar o que sobrou.

A ETNA, se tivesse analisado o mercado a fundo, teria descoberto e constatado que o momento em que decidiu decolar, era o momento que os demais players consideram a retirada e revisão radical do modelo.

Nem lições como as da FNAC que já agonizava quando a ETNA decolou, foram suficientes para chamar a atenção dos investidores para o desatino.

Pela dimensão da loja, e o foguetório no lançamento, a ETNA em sua loja de 12 mil metros quadrados – equivalente a dois campos de futebol – era o grande comentário da cidade de São Paulo. De tão grande, muitas famílias deixavam para conhecer a nova loja no final de semana. Terminada a fatídica SÍNDROME DA EXPERIMENTAÇÃO, o esvaziamento aconteceu no mesmo ritmo e velocidade.

No portal o MUNDO DAS MARCAS, a última atualização sobre a ETNA é de fevereiro de 2020, vésperas da pandemia. Naquele momento ainda mantinha 13 lojas e comércio eletrônico. Hoje, nem mesmo os funcionários remanescentes da ETNA sabem responder quantas são as lojas. Mas, e no máximo, restam cinco, com produtos faltando nas prateleiras…

Dentre os grandes equívocos da história do varejo no Brasil, a ETNA merece um capítulo especial. E, triste.

O otimismo dos fundadores era de tal ordem que decidiram escolher como denominação do novo negócio, a mesma do maior vulcão da EUROPA. ETNA. Originário do grego, da palavra AITNA seu significado é “EU QUEIMO”. Exatamente o que acontece com a ETNA neste momento.

PS – No final do mês de março a ETNA anunciou, oficialmente, o encerramento de atividades.

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Esse conteúdo é parte da síntese mensal das principais movimentações, acontecimentos, registros no ambiente de negócios no Brasil e no mundo. Um trabalho de pesquisa, coleta de dados, análises e reflexões da equipe de consultores do MadiaMundoMarketing, a única empresa de consultoria em todo o mundo que tem em seu DNA a ideologia da Administração Moderna, o Marketing. Sempre sob a orientação e mentoria do maior dos mestres da gestão e dos negócios, PETER FERDINAND DRUCKER.

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