Não obstante todas as movimentações dos últimos anos, a redução da distância entre o que ganham os homens e o que ganham as mulheres, caminha a passos de tartaruga.
A FGV acaba de divulgar os resultados de um novo estudo onde pesquisou a remuneração de homens e mulheres em posições semelhantes nas empresas.
Na média dos ganhos, e procedidas todas as compensações que dão consistência a comparação, as mulheres ganham 36,4% menos do que ganham os homens.
No ano de 2021, as mulheres tiveram um rendimento médio de R$2.255,00 comparados com os R$2.815,00 dos homens.
No extrato específico de trabalhadores com ensino superior, a distância aumenta: R$6.647,00 homens, e, R$ 4.228,00 mulheres.
Olhando a mesma amostra sob ótica diferente, a conclusão é que na ponta superior, dos mais bem remunerados, 65% eram homens, e na de baixo, os piores remunerados, 55% eram mulheres.
Quando se analisa o contingente de desempregados com ensino superior completo, a situação é péssima para as mulheres. Do total – 1,5 milhão – 956 mil mulheres e 576 mil homens.
Ou seja, no mínimo mais uma ou duas décadas para que a desigualdade se reduza a níveis toleráveis.
Aceitáveis, jamais.
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