Esse é o título de uma nota na seção MOEDA FORTE, assinada pelo HUGO CILO, em ISTOÉ DINHEIRO.
Traduz a alucinação que tomou conta da gigante multinacional, e não existe ninguém com um mínimo de sensibilidade para alertar seus executivos em parar com tamanha bobagem.
OMO É OMO.
A marca mais querida do Brasil, em todas as últimas pesquisas realizadas pelo TOP OF MIND da FOLHA. Depois, vem todas as demais marcas. OMO, sabão em pó, e derivados.
Anos atrás decidiu a UNILEVER, não OMO, comprar uma rede de lavanderias. E nada errado tangibilizar no território profissional as virtudes de seu produto/MARCA.
Mas daí a transferir a marca abençoada e canonizada, OMO, para uma rede de lavanderias, um despautério fenomenal, uma espécie de anátema que se abateu sobre a UNILEVER.
Depois do melhor processo de construção de marca dos últimos 50 anos, DOVE, numa cochilada geral, um dia a UNILEVER decidiu, absurda e pateticamente, estender a marca para os homens, também.
E desde então, uma tremenda interrogação paira sobre a marca e colocou todas as mulheres mais que seguidoras com os dois pés atrás.
Agora repete a proeza e comete semelhante desatino.
A nota do HUGO CILO, diz, “A grande aposta da UNILEVER, dona da marca OMO, é lavar e passar, literalmente. Depois de adquirir a rede de lavanderias QUALITY, no ano passado, a rede está convidando os franqueados a mudar o nome para OMO LAVANDERIAS…”.
SOCORRO!
E, segue, “Com 200 unidades – 150 OMO e 50 QUALITY – a meta é assumir a liderança do mercado brasileiro em cinco anos, com mais de 500 lojas…”.
Paramos por aqui.
A Unilever não aprende e ponto.
Segue matando suas principais marcas.
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Esse conteúdo é parte da síntese mensal das principais movimentações, acontecimentos, registros no ambiente de negócios no Brasil e no mundo. Um trabalho de pesquisa, coleta de dados, análises e reflexões da equipe de consultores do MadiaMundoMarketing, a única empresa de consultoria em todo o mundo que tem em seu DNA a ideologia da Administração Moderna, o Marketing. Sempre sob a orientação e mentoria do maior dos mestres da gestão e dos negócios, PETER FERDINAND DRUCKER.