A Associação Brasileira de Anunciante (ABA) lançou o “Guia ABA sobre Impactos da Inteligência Artificial Generativa na Publicidade”. O documento apresenta uma visão geral das aplicações práticas, jurídicas e éticas da IA Generativa, destacando o potencial de criar experiências publicitárias imersivas e interativas que cativam os consumidores em níveis mais profundos.
A missão deste trabalho, que foi cuidadosamente elaborado pelos Comitês Jurídico e de Mídia, e pelos GTs Inteligência Artificial e Privacidade e Proteção de Dados da ABA, em parceria com a Opice Blum, Bruno Advogados – assessoria jurídica da ABA para temas de LGPD -, é promover uma abordagem responsável e consciente da IA Generativa na publicidade, cumprindo o compromisso da entidade em ser uma direcionadora e impulsionadora da evolução dos profissionais de marketing.
O documento recebe, até o momento desta divulgação, o apoio institucional de parceiros da ABA, como: ABAP, ABRAL, ABRACOM, ABRINQ, ABRADI, Instituto Palavra Aberta, AMPRO, IVC, SET, FENAPRO e iD/TBWA.
“Cada vez mais presente e relevante, a IA Generativa democratiza o acesso a ferramentas que permitem a criação de conteúdos altamente convincentes e personalizados. Essa tecnologia revolucionária está transformando a maneira como as marcas se comunicam com seu público-alvo, abrindo horizontes inexplorados de criatividade e estratégias de marketing. Conforme essa tecnologia avança e se aprimora, se torna um recurso indispensável para publicitários que desejam se manter à frente do jogo, impulsionando a criatividade, a personalização e o impacto de suas campanhas”, ressalta Nelcina Tropardi, Presidente da ABA e Diretora Geral de Jurídico, RelGov, ESG e Compliance da Dasa.
Paula Ercole Bauléo, líder do GT Inteligência Artificial e Legal Manager na Diageo Brasil, explica o intuito da publicação: “Este guia traz um panorama sobre as tendências e oportunidades que vêm junto da Inteligência Artificial Generativa, sendo uma bússola para os anunciantes entenderem melhor o que ela significa, seus conceitos, aplicações, além de trazer insights sobre as melhores estratégias para envolver e alcançar o público de forma imersiva e interativa para impulsionar o engajamento e a relevância das campanhas publicitárias”.
Na indústria da publicidade, a IA Generativa está emergindo de forma exponencial, transformando a maneira como os anunciantes se comunicam e se conectam com seu público. Quando utilizada de forma inteligente e responsável, a IA pode trazer uma série de benefícios, como aumento da eficiência em termos de tempo e custos, escalabilidade, personalização e criatividade, além de encantar o público.
Com ela, algoritmos são capazes de criar conteúdos completamente novos, como textos, áudios, vídeos, imagens, histórias, personagens e códigos de programação, aprendendo com informações pré-existentes e interagindo com os usuários. Trata-se de uma verdadeira revolução no setor publicitário, ressignificando as formas tradicionais de se anunciar por meio de novas abordagens imersivas.
“Os profissionais de marketing precisam fazer uso das novas tecnologias, das ferramentas disruptivas, mas sem deixar de lado suas responsabilidades, sendo a publicidade uma ponte de influência com o público”, ressalva a vice-presidente da ABA e presidente do Comitê de Mídia, Paula Marsilli, Diretora de Mídia e Audiências da Natura & Co.
Além disso, um ponto crucial dentro desse tema é entender as diretrizes que garantam uma abordagem responsável e não discriminatória, uma vez que esses sistemas são treinados com base em dados coletados da sociedade e podem refletir vieses e estereótipos comuns.
“Analisamos as tendências de regulamentação internacionais, fornecendo uma visão panorâmica das direções que a indústria está tomando e das melhores práticas adotadas globalmente. Entendemos que compreender as implicações legais e éticas é crucial para evitar violações e proteger tanto os anunciantes quanto os consumidores”, explica a presidente do Comitê Jurídico da ABA, Eliane Quintella, diretora Jurídica, de Assuntos Corporativos e de Sustentabilidade da Softys.
“À medida que navegamos neste território inexplorado, precisamos cultivar uma cultura de inovação responsável e inclusiva. A chave para isso é estabelecer uma governança algorítmica robusta e transparente, garantindo que a IA sirva a todos e que as considerações éticas estejam no centro do nosso avanço tecnológico”, refletem Renato Opice Blum e Henrique Fabretti, sócios do Opice Blum, Bruno Advogados.
Lucas Gobbo, líder do GT Privacidade e Proteção de Dados e Global Legal Manager, Commercial and Data at AB InBev, afirma que: “vale ressaltar que as leis e regulações válidas no mundo offline e que norteiam a publicidade no Brasil também são aplicáveis para as ativações publicitárias no universo online, incluindo o Código de Autorregulamentação Publicitária, Código de Defesa do Consumidor, Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei de Direitos Autorais, Lei Geral de Proteção de Dados”.
“Disseminar as melhores práticas que os anunciantes e o mercado devem seguir para garantir uma experiência positiva para seus clientes e para a sociedade é uma premissa das entregas da ABA, assim como atualizar os anunciantes para que evoluam junto com as tendências de mercado”, afirma Sandra Martinelli, integrante do Hall da Fama e CEO da ABA e Membro do Executive Committee da WFA.
“Agradecemos aos nossos parceiros que seguem nos apoiando nesta evolução da ética, da criatividade e da efetividade da indústria publicitária brasileira. Mais uma vez, praticamos nossa vocação ao protagonismo colaborativo da ABA, interagindo com entidades de nosso ecossistema, debatendo posicionamentos institucionais convergentes, articulando encontros e ouvindo posições setoriais, que catalisam resultados positivos e fazem com que nossos esforços conjuntos ganhem ainda mais tração e atenção”, finaliza Martinelli.
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