A Vetor AG Ventures, extensão do programa de inovação Vetor AG, da Andrade Gutierrez (AG), anunciou o novo CEO. Rogério Rabelo, especialista em projetos de inovação e planejamento estratégico, assume a liderança da corporate venture builder (CVB) de construtech e infratech. A construtora mineira é pioneira no setor de inovação na engenharia e, com o novo braço de inovação, busca apoiar o desenvolvimento de novas soluções para os desafios dos canteiros de obras.
“O mercado de Engenharia e Construção era tradicionalmente pouco digitalizado e inovador. A AG vem atuando forte para transformar essa estatística através da inovação aberta. Porém, percebemos que o número de startups que atuam solucionando dores do nosso setor é muito pequeno. Por isso resolvemos dar o próximo passo e criar o Vetor AG Ventures com o intuito de apoiar o desenvolvimento de startups da construção e infraestrutura, afirma André Medina, Superintendente de Inovação da AG.
“Existem muitas oportunidades de desenvolvimento, entretanto ainda falta escalar as inovações que saem dos canteiros de obras. O papel do Vetor AG Ventures é ajudar as startups a desenvolver negócios que resolvam os desafios do setor de infraestrutura, engenharia e construção. Apoiamos as startups no desenho do planejamento estratégico, na conexão com clientes, fornecedores, mentores e investidores, além de auxiliar na estrutura de governança e visibilidade no mercado.”, explica o CEO do Vetor AG Ventures, Rogério Rabelo.
Formado em engenharia metalúrgica pela Universidade Federal de Ouro Preto, com MBA em Finanças e Projetos, Rogério consolidou sua carreira como gerente de projetos e de inovação em companhias globais de siderurgia, mineração e construção civil, chegando a administrar projetos acima de U＄S 10 milhões. Também esteve à frente e idealizando o hub de inovação global na área de mineração, e de plataformas de inovação aberta voltada para a indústria minero-metalúrgica.
“Sempre fui uma pessoa provocadora do status quo alinhado a estratégia. A inovação não pode ser um buzz word, ela precisa entregar valor para a companhia de forma consistente, precisa ser pensada e bem executada’’, explica Rogério. “A inovação é algo fantástico, fenomenal, mas, justamente por isso, é preciso ter pé no chão, muito foco e lembrar que a inovação permeia todas as áreas da empresa. Vamos ter empresas investidas em nosso portfólio que atenderão diversas áreas de uma companhia. Ajudaremos a passar pelo “vale da morte” e as apresentaremos ao ecossistema global de investidores.”
Como consultor sênior, Rogério já atuou em contratos que somam mais de R＄ 3 milhões em consultoria para empresas que buscam produtividade e eficiência, descarbonização, indústria 4.0, governança de projetos e inovação, fomentos financeiros para P&D&I, e M&A e outras frentes.
Como líder da Vetor AG Ventures, Rogério afirma que a CVB vai buscar tecnologias que atendam aos desafios dos canteiros de obras e das empresas parceiras que queiram aumentar a produtividade, diminuir despesas e custos e aumentar sua margem por meio da inovação nos canteiros de obra e nos escritórios. “Nos próximos anos, vamos apoiar até 30 startups cujas soluções possam ser utilizadas em toda a cadeira de parceiros da Andrade Gutierrez, passando pelas áreas de energia, óleo e gás, saneamento, infraestrutura e mineração, dentre outras. Buscaremos aquelas com grande potencial.”
“Como em qualquer setor, existem dores em comum nas empresas e buscaremos qualidade de portfólio acima de tudo”, frisa Rabelo. “As tecnologias que vamos desenvolver atingem positivamente e diretamente o caixa da empresa e a sociedade podendo proporcionar ganhos enormes para as companhias, sociedade e para o ecossistema de inovação brasileiro e internacional. Além, é claro, de remunerar muito bem os investidores-anjo da CVB.”
Na prática, a Vetor AG Ventures vai selecionar startups promissoras que levem mais competitividade para as áreas de engenharia, gestão de contratos, gerenciamento de obras, controle de estoque, movimentação de materiais, gestão de compras, entre outras. “Estima-se que mais de 50% das startups morrem nos primeiros 4 anos. Nosso papel como uma CVB, é apoiar o desenvolvimento dessas startups e o mercado para que elas possam crescer e receber grandes aportes, virando uma grande empresa no setor de construção e infraestrutura”, finaliza Rogério.
