Em sentença estapafúrdia, a GOL foi condenada a pagar maquiagem e depilação de suas profissionais.
Mais adiante, e com esse tipo de estupidez monumental, a Justiça vai exigir de todas as empresas que paguem pela água do banho, sabonete e desodorante de seus funcionários.
Amigos, a Justiça do Brasil é uma lástima. O mínimo que se espera de um ser humano com um mínimo de autoestima e alegria de viver, é apresentar-se, para os demais humanos, da melhor forma possível.
Segundo a Justiça do Trabalho do Brasil, quando uma pessoa ingressa numa empresa, o contrato de trabalho cobre apenas a pessoa como chegou ao mundo.
E é o que vai acontecer seguindo-se a decisão patética da Justiça.
As empresas a partir de agora contratam as pessoas ao natural, como chegaram ao mundo. Nuas e sem as mãos nos bolsos. Peladas.
Tudo o que trouxerem consigo, quando chegarem para o primeiro dia de trabalho, a empresa precisa pagar ou ressarcir.
A Justiça brasileira vai conseguir o que nenhuma outra justiça do mundo conseguiu: convencer as empresas que o melhor a fazer é só contratar robôs…
Claro, até o momento em que os robôs não descubram a patética e escatológica Justiça do Não Trabalho, e comecem a ganhar ações para a compra de óleo lubrificante, troca de chips, e outros penduricalhos mais.
Na sentença histórica, que faz com que a Justiça do Trabalho do Brasil seja a maior inimiga das empresas, e a maior incentivadora da robótica, está escrito que a GOL terá que fazer o pagamento de indenização com despesas para apresentação pessoal, bem como fornecer meios para a observância de seu código de vestimenta e apresentação, inclusive quanto aos procedimentos estéticos… Assim estabelece o pagamento de uma indenização mensal de R$220,00 por mês a cada empregada aeronauta…
Ah, mas na sentença a Justiça concedeu uma saída para a GOL.
Caso não queira pagar é só abrir mão do mínimo que se espera de um ser humano que trabalhe e atenda o público. Que dispense seus profissionais de virem trabalhar vestidos, de dentes escovados, cabelos penteados, e desodorante dentro do prazo de validade…
Como disse PEDRO MALAN, assim como outros economistas brasileiros, e definitivamente, “O Brasil é o país onde até o passado é incerto, o futuro imprevisível, e o presente, talvez…”.
Quando se falava em insegurança jurídica até anos atrás eram de questões mais importantes.
Hoje a insegurança jurídica começa nos mais básicos dos comportamentos.
A higiene mínima que confere dignidade e apreço ao ser humano.
A Justiça brasileira defende e promove que os brasileiros sejam praticantes fervorosos da autoflagelação…
Como diz CHICO BUARQUE na canção, MEU GURI: “Eu não disse, seu moço, que chegava lá?”. Chegamos!
O BRASIL e sua Justiça acabam de provar que o fundo não tem poço, ou melhor, que o poço não tem fundo… Ou melhor, acreditamos que da primeira forma estava mais certo, o fundo não tem poço…
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Esse conteúdo é parte da síntese mensal das principais movimentações, acontecimentos, registros no ambiente de negócios no Brasil e no mundo. Um trabalho de pesquisa, coleta de dados, análises e reflexões da equipe de consultores do MadiaMundoMarketing, a única empresa de consultoria em todo o mundo que tem em seu DNA a ideologia da Administração Moderna, o Marketing. Sempre sob a orientação e mentoria do maior dos mestres da gestão e dos negócios, PETER FERDINAND DRUCKER.
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