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Hospício Pão de Açúcar

Tudo bem que a situação do grupo CASINO, na FRANÇA e outros países, é difícil, mas deveria, se sobrasse um mínimo de juízo a seus dirigentes, preservar talvez a sua principal galinha de ovos de ouro, o PÃO DE AÇÚCAR.

O PÃO DE AÇÚCAR sempre foi o sonho de todas as demais organizações supermercadistas.

Construído e posicionado nos melhores e mais estratégicos espaços muito especialmente da cidade de São Paulo, totalmente voltado para as pessoas que têm dinheiro, classes A e B, nadava tranquilo e de braçada num quase que oceano azul. Verde, talvez, pelas cores do Pão de Açúcar.

Depois que o CASINO conseguiu concretizar a compra, e não obstante todas as manifestações de arrependimento de ABILIO DINIZ, o PÃO DE AÇÚCAR do CASINO viveu seu ápice, momentos de glórias, e brilhava de forma intensa e espetacular.

Tudo o que fazia dava certo, inclusive na melhor e mais bem-sucedida operação de vendas de produtos através de cupons de compras e álbuns, nos quais as pessoas iam colando esses cupons ou selos.

E aí a crise na FRANÇA gradativamente foi chegando ao Brasil e os pés sendo enfiados pelas mãos.

Durante duas décadas construiu, a partir dos tempos do ABILIO, o melhor e mais invejado programa de loyalty dentre todas as demais empresas.

O Pão de Açúcar Mais.

Hoje, seus clientes não sabem mais exatamente a que programa pertencem, na medida em que fez parceria com a RAIA DROGASIL e criou o programa STIX.

No lançamento, o “release” das duas empresas dizia: “Com 60 milhões de clientes, a STIX opera como uma carteira única de pontos, e que conta com o EXTRA, PÃO DE AÇÚCAR, DROGASIL e DROGA RAIA.”

Naquele momento o PÃO DE AÇÚCAR já anunciara uma nova promoção com a coleção de selos para a compra de talheres que foi cancelada para decepção e revolta de seus clientes mais que acostumados com os selinhos a cada final de compra.

Mas, como caos pouco é bobagem, o PÃO DE AÇÚCAR, GRUPO CASINO no Brasil, conseguiu se superar. Mergulha no caos e tenta convencer seus clientes de décadas a mergulhar junto.

Estadão, sábado, 18 de setembro de 2021, caderno Economia, página B7, matéria assinada pela jornalista TALITA NASCIMENTO. O título já provoca nos clientes normais do PÃO DE AÇÚCAR arrepios, comichões e perplexidades. E não por culpa da TALITA, que procurou desempenhar sua função da melhor maneira possível. É que o PÃO DE AÇÚCAR VIROU UM HOSPÍCIO mesmo.

O título diz: “GPA FARÁ ENTREGA PARA LOJISTAS DE SEU MARKETPLACE…”

E agora, e no texto, vamos transcrever um pouco para que vocês não sintam tonturas:

“O GRUPO PÃO DE AÇÚCAR (GPA) anunciou ontem que seu marketplace terá uma plataforma que atenderá os lojistas que precisarem dos serviços de envio… No próximo ano, a companhia passará a oferecer a possibilidade de que os lojistas virtuais armazenem produtos nos centros de distribuição do GPA. Depois, e no estágio mais avançado do programa, lojas da rede serão transformadas em agências onde os parceiros poderão deixar seus produtos e os clientes, retirá-los…”.

Mas, não para aí o que o PÃO DE AÇÚCAR anuncia que passa a fazer. Diz: “A princípio, serão dois serviços: o de entregas e o de postagem. No primeiro caso, a malha logística do GPA retira a mercadoria no endereço do lojista e faz a entrega ao cliente. No segundo, o vendedor pode usar a tabela de preços da companhia, que é mais barata, para enviar seus produtos pelo CORREIOS…!”.

Pode gritar SOCORRO! Sim, bem alto…

Mais alto ainda… SSSOOOCCCOOORRORORORO!!!

Nossa total solidariedade à TALITA NASCIMENTO, que deve ter sofrido para escrever a matéria. Nem mesmo as pessoas que trabalham no PÃO DE AÇÚCAR – conhecemos algumas – conseguem entender o que é o PÃO DE AÇÚCAR hoje.

E, concluindo seu esforço supremo, TALITA terminou dizendo: “A expectativa da companhia é de que os serviços diminuam em até 40% o custo do frete para os consumidores e em 25% os prazos de entrega atuais, além de possibilitar um aumento de 40% na capacidade de volume de entregas…”.

TALITA, mesmo que aconteça alguma economia, esse valor e duas ou três vezes mais terá que ser investido no tratamento mental de todos os envolvidos.

Terminamos com algumas palavras em francês em respeito ao momento que vive o PÃO DE AÇÚCAR no Brasil, em decorrência do desvario que hoje pontifica nas decisões do GRUPO CASINO: FOLIE, FOU, DINGUE, INSENSÉ, FOLLE, DELIRE, DEMENCE, CINGLE, DEBILE, IDIOT, BETISE, DELIRANT…

 

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Esse conteúdo é parte da síntese mensal das principais movimentações, acontecimentos, registros no ambiente de negócios no Brasil e no mundo. Um trabalho de pesquisa, coleta de dados, análises e reflexões da equipe de consultores do MadiaMundoMarketing, a única empresa de consultoria em todo o mundo que tem em seu DNA a ideologia da Administração Moderna, o Marketing. Sempre sob a orientação e mentoria do maior dos mestres da gestão e dos negócios, PETER FERDINAND DRUCKER.

Confira aqui o PDF na íntegra.

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