Michelle Matsumoto, a Mi, começou sua carreira na área de marketing direto da Folha de S. Paulo. Foi lá que viu nascer um novo perfil de consumidor: mais engajado, mais exigente e mais… digital. Percebeu ali uma oportunidade de fazer parte de um novo movimento do mercado e mergulhou nessa ideia.
Assim, em 2003, nasceu a One Digital. A One, mais que uma agência de comunicação, tornou-se uma agência de alta performance em negócios. Desde o início, Michelle queria fazer diferente para efetivamente trazer resultados e um espírito criativo novo. Assim, formou a base da sua equipe com ex-anunciantes e engenheiros misturados a músicos, artistas plásticos e cineastas. A One é a cara da Mi e vice-versa. Uma agência construída com valores profissionais e pessoais da sua dona.
Nesses anos todos, a One só cresceu e multiplicou os resultados dos clientes, contando sempre com pessoas realmente diferenciadas em seu time, unidas por essa vontade de fazer a coisa do jeito certo e cada vez melhor.
Que elemento orientou sua carreira?
Acreditei na transformação e no poder do coletivo, pois entendia que o consumidor estava mudando. Surgia a internet que era um meio coletivo em que o usuário comum ganhou força de mobilização, o que possibilitava uma nova forma de interagir e medir resultados. Nesse cenário de tantas mudanças e descentralizações de ordens conceituais e práticas, acreditei que podia construir uma agência que não só trouxesse retorno concreto e comprovado ao cliente com um pensamento e ferramentas novas, mas que, ao mesmo tempo, obedecesse a essa nova dinâmica como empresa. Ou seja, uma empresa que tivesse de fato qualidade e crescimento sustentáveis devido à performance de um grupo e não de um ou outro indivíduo. Uma estrutura em que todas as pessoas têm grande valor individualmente, do aprendiz ao presidente, e que a combinação de todas essas forças em uma determinada dinâmica garantisse o retorno desejado.