A Economia do Conhecimento é algo que vem desde a antiguidade, já que a maior arma dos povos segue sendo o conhecimento. Após a segunda Guerra Mundial, num período que Peter Drucker denominou por “Revolução da Gestão” o conhecimento passou a ser o motor da mudança das sociedades, da economia, do comportamento e da cultura, passando-se a falar de Economia do Conhecimento.
Em 1993, o mesmo Peter Drucker disse que “no passado, as fontes de vantagem competitiva eram o trabalho e os recursos naturais, agora e no próximo século, a chave para construir a riqueza das nações é o conhecimento.”
Com o crescente volume e complexidade do conhecimento e com o desenvolvimento das tecnologias, as organizações passaram a ter a necessidade de gerir este recurso com a mesma atenção que já era dedicada aos recursos tradicionais capital e trabalho, surgindo assim a gestão do conhecimento.
A gestão do conhecimento é entendida como a “gestão do saber”, dentro de cada organização, utilizando novas tecnologias e passa pela capacidade que a organização tem para identificar e codificar conhecimento, estimular o seu desenvolvimento e facilitar a sua aplicação.
Mas se as organizações públicas e privadas se esforçam para gerir o conhecimento, de forma mais eficaz, ganhando vantagens competitivas, os resultados são pouco visíveis e são diversas as pesquisas que alertam para os débeis resultados da gestão do conhecimento. Confira o Drucker’s Daily de hoje sobre a Economia do Conhecimento:
Segundo indicaram especialistas do Observatório IPEA, a solução para o problema pode encontrar-se na mudança da cultura interna da organização, criando um ambiente de gestão de capital intelectual que tenha em consideração um desenvolvimento económico e social, baseado na sustentabilidade endêmica de cada organização.
Assim, fala-se então de uma gestão do conhecimento sustentável, capaz de gerar riqueza, tendo em consideração uma harmoniosa gestão dos recursos e a criação de riqueza não só económica mais também social. Se esta receita for igualmente utilizada na administração dos países, permitirá a construção de uma sociedade mais equilibrada, equilibrada e justa.
Para conferir os episódios anteriores do Drucker’s Daily, clique aqui.